Vitória para reanimar a torcida, mas principalmente para melhorar o clima dos próximos dias do Figueirense. Depois do 3 a 1 sobre o Londrina, o conjunto alvinegro tem 10 dias com espaço para trabalhar até o próximo desafio na tabela da Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe encara o Ceará no sábado seguinte, dia 8, no Scarpelli. Tempo para que, enfim, o técnico Marcelo Cabo possa implantar suas ideias no Figueira.
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Com jogos em sequência desde a estreia na área técnica, mesmo sem ter alguma atividade de campo, o treinador conseguiu quatro pontos nos quatro jogos consecutivos. Agora, porém, espera aproveitar o tempo para passar sua filosofia de trabalho ao plantel. Cabo conseguiu encontrar a formação ideal e melhorar a produção. Mas o espaço curto entre as partidas não permitiu ao comandante aprofundar, por exemplo, o plano tático da equipe.
— Temos uma boa formação, mas crio a variação dentro dela, às vezes duas ou três. Precisamos de alternativas, ainda que tenhamos encaixado. Trabalho sistemas diferentes e opto por um, e utilizo as variações. É meu método de trabalho. Vamos criar alternativas para não ficarmos engessados no sistema — explica o treinador.
Algumas urgências, assim que assumiu, Marcelo Cabo conseguiu resolver. Porém, ainda há pendências e a evolução da equipe exige novos temas entrem na pauta alvinegra.
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Recuperar a confiança do elenco
Ainda no empate em 1 a 1 com o Santa Cruz, duas rodadas atrás, os atletas demonstraram estarem menos pressionados. Na vitória sobre o Londrina, a equipe jogou solta e, definitivamente, a confiança foi retomada.
Suportar pressão da torcida e da imprensa
O treinador Marcelo Cabo soube levar o momento da equipe e blindou o elenco da pressão externa. A vitória sobre o Londrina, na última terça, deu novas esperanças ao torcedor.
Bola parada defensiva
Ainda que os gols não foram de forma direta, a equipe sofreu com a bola parada nos últimos dois jogos – o tento no empate com o Santa Cruz teve início em lateral e o do Londrina a partir de cobrança de falta. O item segue na pauta para ser trabalhado nos próximos dias.
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Encaixe de camisas 10
Marco Antonio centralizado, na armação, e Jorge Henrique pelo lado de campo, no ataque. O Figueirense funcionou desta forma, mas há potencial para que fazer com que ambos rendam mais.
Evolução tática
No 4-1-4-1, a equipe se reencontrou na Série B, com Zé Antônio entre as linhas. Na fase ofensiva, o 4-3-3 ainda carece de organização. Porém, o técnico Marcelo Cabo – inclusive identificou a necessidade – busca outras formas da equipe se posicionar no campo no decorrer dos jogos para não ser decifrada pelos próximos adversários.
Reforços para a defesa
O goleiro Thiago Rodrigues precisa ter ao menos uma sombra, uma vez que Fábio e Luís Carlos deixaram o clube. Com as lesões de Dudu (fratura em osso do braço) e Guilherme Lazzaroni (estiramento muscular) as laterais podem entrar na pauta de contratações.
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Aumentar leque de atletas utilizáveis
A equipe se encaixou, mas ainda carece de alternativas. Dos atletas disponíveis, no momento, Luidy tem aparecido regularmente. O treinador ainda precisa identificar os nomes de confiança para mudar o cenário de jogos quando necessário, e não apenas utilizar as substituições pela necessidade de reposição.
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