O treinador Vadão do Criciúma teve que superar um obstáculo a mais durante a partida contra o Salgueiro, nesta terça-feira pela Copa do Brasil. Desde o início do jogo, um torcedor Pernambucano usou de uma buzina para atrapalhar a comunicação do técnico com os jogadores. Toda vez que Vadão tentava orientar, o buzinaço soava. E foi assim durante toda a partida que terminou empata em 0 a 0.
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– Não posso dar uma instrução, tinha que chamar o jogador e falar no ouvido. Fica o lado bom, criativo, mas profissionalmente não é algo que não poderia acontecer – disse Vadão, em coletiva de imprensa após a partida.
Folclórico e até engraçado. Vadão levou o incômodo pelo lado bom da história. Era melhor se conformar do que perder o foco no jogo por causa de uma buzina. Mas apesar do tom de brincadeira, o treinador lamentou a falta de ação de alguma autoridade com o argumento de que o buzinaço atrapalhava a partida como um todo.
– Tentei conversar com ele (o torcedor) antes do jogo, mas não teve jeito. A gente leva na brincadeira, mas não pode permitir. Em um jogo de tênis não pode conversar com quem está do lado. No futebol, vale tudo. Por isso todo mundo reclama, isso acontece sempre, é folclórico. Eu dei risada, mas o certo é o policiamento chegar lá e tirar.
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Sobre a partida, o treinador acho o jogo equilibrado, digno de 0 a 0. A única lamentação foi a extenuante viagem até Salgueiro, no interior de Pernambuco. Com o empate em 0 a 0 fora de casa, o Criciúma precisa vencer a partida de volta no Heriberto Hülse para garantir a vaga em tempo normal. Novo 0 a 0 leva a decisão para pênaltis e empate com gols classifica o Salgueiro.