O Instituto Butantan entrega, nesta sexta-feira (14/5), mais 1,1 milhão de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde. Com isso, também deve suspender completamente a produção do imunizante contra a Covid-19 por falta de matéria-prima.
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Segundo o instituto, a China precisa liberar um lote com 10 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para que a produção seja retomada.
A China fornece matéria-prima para a produção tanto da Coronavac, do Instituto Butantan, quanto da vacina de Oxford, produzida pela Fundação Fiocruz.
Até o momento, ao menos 15 estados do Brasil já suspenderam a aplicação da primeira ou segunda dose da Coronavac por falta de vacina.
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De acordo com o Butantan, até que a matéria-prima tenha autorização para ser exportada ao Brasil, a fábrica responsável pela produção da Coronavac deve assumir a fabricação da vacina da gripe.
“Não temos data neste momento para essa autorização. Estamos aguardando, isso pode acontecer a qualquer momento, mas por enquanto não há essa previsão”, disse Covas.
O governador de São Paulo, Joao Doria (PSDB), afirmou que com os 10 mil litros de IFA, o Butantan deve produzir aproximadamente 18 milhões de doses da Coronavac.
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Ele ainda culpou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo entrave. Recentemente, Bolsonaro sugeriu que a China tivesse criado o coronavírus em um “laboratório”.
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A Coronavac é responsável por aproximadamente 75% das vacinas contra a Covid-19 aplicadas no Programa Nacional de Imunização (PNI), do governo federal.
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