O Instituto Butantan anunciou na segunda-feira (21) que foi concluída a terceira e última fase de testes clínicos da vacina CoronaVac e vai pedir a aprovação da Anvisa para o uso emergencial. Nesta etapa final, o imunizante desenvolvido em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech foi testado em 13 mil voluntários brasileiros.
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Os resultados ainda não foram publicados pelo Butantan, mas a previsão é de que sejam divulgados nesta quarta-feira (23). Um estudo preliminar da fase 3 seria divulgado na terça-feira (15), mas o governo de São Paulo decidiu esperar para apresentar o ensaio completo e pedir o registro definitivo do imunizante na Anvisa.
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“Após excelência dos resultados nas fases 1 e 2, a fase 3 de testes da Vacina do Butantan, a Coronavac, foi finalizada e os resultados serão encaminhados para a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Em breve, a primeira vacina brasileira contra o Covid-19 estará pronta para salvar vidas!”, afirmou o Instituto pelas redes sociais.
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Ainda na segunda (21), a Anvisa concedeu a certificação de boas práticas de fabricação para o laboratório Sinovac. O reconhecimento foi publicado no Diário Oficial da União, depois que técnicos da Anvisa e do Instituto Butantan visitaram as instalações da fábrica na China.
O certificado concedido à Sinovac é válido por dois anos e é um pré-requisito para pedidos de aprovação de imunizantes no Brasil.
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Uso emergencial da CoronaVac
Além da certificação do laboratório, para a vacina ser aprovada pela Anvisa, os resultados da fase três de testes realizada pelo Instituto Butantan, precisam comprovar eficácia mínima de 50%. Na China, 390 mil pessoas já tomaram as duas doses do imunizante em caráter de emergência. Turquia e Indonésia também já estão fazendo o uso emergencial da CoronaVac.
*Com informações de G1 e Folhapress