O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pedirá a Pequim a garantia dos direitos de informação, reunião e religião a seus cidadãos, no discurso que fará amanhã em Bangcoc e que foi divulgado hoje pela Casa Branca.
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Bush partiu nesta quarta-feira da Coréia do Sul para Bangcoc, onde fará amanhã o principal discurso de sua viagem asiática, que terminará com a presença do presidente americano, na sexta-feira, na abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim de 2008.
O texto do discurso diz que o líder americano está “profundamente preocupado” com o estado dos direitos humanos na China e que se “opõe firmemente” às detenções de dissidentes. Segundo Bush, um futuro bem-sucedido e pacífico no continente asiático depende de “um forte envolvimento da China e EUA”, por isso o compromisso americano na Ásia “deve ser determinado e durável”.
O presidente afirma em seu discurso que ser um líder econômico global contribui para “o dever de atuar com responsabilidade em assuntos que vão da energia ao desenvolvimento da África”. A parte do discurso destinada à China termina com a visão de futuro de Bush para este país. O líder dos EUA se declara “otimista” e afirma que a mudança chegará à China em seus “próprios termos” e de acordo com “sua história e suas tradições”.
O discurso falará também sobre o que aconteceu na Ásia depois da Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento econômico e os papéis da liberdade e da democracia na região.
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