As buscas por desaparecidos do acidente com o cruzeiro Costa Concordia, que naufragou próximo à costa da Região da Toscana, na Itália, foram suspensas temporariamente nesta quarta-feira devido a um deslocamento do navio. Essa é a segunda vez que as equipes de resgate têm de parar o trabalho por esse motivo.
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O navio está apoiado sobre uma rocha e as equipes temem que a embarcação possa escorregar e afundar ainda mais. Os trabalhos devem recomeçar assim que o navio se estabilizar.
Especialistas querem começar a esvaziar os tanques de combustível ainda nesta quarta. O compartimento tem cerca de 2 mil toneladas de combustível e as chances de vazamento durante a operação são pequenas.
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O Costa Concordia bateu em uma rocha próximo à Ilha de Giglio, na madrugada de sexta-feira. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo do navio, sendo 53 brasileiros. Onze pessoas morreram e há mais de 20 desaparecidas, a maior parte delas de origem alemã.
Ontem, a Justiça italiana decretou a prisão domiciliar do capitão do navio, Francesco Schettino, por suspeitas de que ele tenha abandonado o navio antes de todos os passageiros deixarem a embarcação. Schettino é acusado de homicídio culposo, naufrágio e abandono de navio.
A empresa dona do navio, a Costa Crociere, acusou o comandante de fazer uma rota não autorizada, levando a embarcação a ficar mais próximo da costa do que deveria. Os passageiros que estavam no navio deram entrada em um processo judicial contra a empresa proprietária do Costa Concordia.
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*Com informações da AP e AFP