Após a realização de diligências na Câmara para buscar provas contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o peemedebista disse que as tentativas demonstram o “desespero” do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para encontrar provas “para justificar algo que não aconteceu”.

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O ministro Teori Zavaski, relator do processo da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou uma diligência na Casa a pedido de Janot.

– É uma tentativa de procurar prova para justificar algo que não aconteceu. São circunstâncias que mostram o desespero do procurador de tentar encontrar alguma coisa que possa tentar me incriminar – afirmou Cunha.

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O presidente da Câmara voltou a dizer que Janot escolheu seus investigados por questões pessoais.

– Respondo a qualquer conteúdo que me for provocado. Efetivamente o procurador escolheu a quem investigar. Há uma querela pessoal. Não há a menor dúvida em relação a isso – disse.

O deputado ainda negou que qualquer material tenha sido recolhido em seu gabinete e disse ter ordenado que se “facilitasse” o acesso dos policiais federais à Casa.

– O que foi feito aqui é absolutamente desnecessário. Não precisa ser feito isso. Bastava mandar um ofício, mandaria tudo que se pediu. Vir aqui buscar daquela forma o que vieram buscar… Bastava mandar um ofício. Não precisava de nada disso.

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Cunha também afirmou que, durante a reunião da Mesa Diretora, foi discutida a necessidade de se organizar o acesso de servidores a senhas e e-mails de deputados. Na semana passada, o presidente levantou a hipótese de os registros internos da Câmara terem sido fraudados para implicá-lo nas investigações da Operação Lava Jato.

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Os fatos que marcaram a operação:

Abaixo, veja o que já ocorreu durante as investigações: