Trânsito caótico, somado com rotina atarefada e uma sobrecarga no trabalho. Todo esse acúmulo de preocupações durante o dia pode resultar em um diagnóstico de Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional. Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar este distúrbio uma doença do trabalho, e com isso, as empresas passam a ter mais responsabilidade sobre a saúde mental de seus colaboradores.

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Para explicar melhor o que é a Síndrome de Burnout, a psicóloga Susan Micheli Lazzaretti, especialista na gestão de pessoas, detalha que a condição se manifesta por esgotamento emocional, redução da realização pessoal e despersonalização profissional. Ou seja, sentimento de fracasso, insegurança e negatividade em relação ao trabalho pode ser um sinal de alerta.

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— Essa síndrome está relacionada com o excessivo esforço físico, mental ou emocional, seguido de poucos momentos de descanso ou descontração. Ou seja, a pessoa está sempre oferecendo mais do que conseguiria — afirma a psicóloga.

Já de acordo com a classificação da OMS, é possível dividir o Burnout em três dimensões: a primeira é exaustão ou falta de energia; a segunda está associada a sentimentos de negativismo, cinismo ou distância em relação ao trabalho; e, por fim, surgem os sentimentos de ineficácia ou falta de realização.

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No entanto, de acordo com Susan, situações como ficar cansado ou estressado no trabalho fazem parte da rotina e podem ser consideradas comuns. Por isso, é importante avaliar cada reação e ter o cuidado para que momentos de insatisfação não se tornem rotineiros, o que pode causar danos maiores.

Impactos psicológicos que refletem no físico

Engana-se quem pensa que os impactos do Burnout são sentidos apenas na esfera emocional ou psicológica. Com o decorrer do tempo, os efeitos desta síndrome podem causar sintomas físicos, que interferem significativamente na qualidade de vida de profissionais de todas as áreas. De acordo com o Ministério do Trabalho, os sintomas de burnout vão desde sentimento de incompetência e insegurança, até problemas de pressão, fadiga e insônia.

Apenas no Brasil, conforme uma pesquisa da Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse (Isma-BR), ao menos 30% dos profissionais sofrem com burnout. Com o mercado profissional cada vez mais competitivo e a grande cobrança no mercado de trabalho, estes sintomas estão cada vez mais presentes em empresas de todo o país.

— Como o burnout causa sintomas físicos e emocionais, são diversos os impactos e alterações na qualidade de vida da pessoa. O esgotamento acaba gerando também impaciência, desequilíbrio emocional, desânimo, fadiga constante e progressiva, dores musculares, distúrbios do sono, entre outros sintomas. — detalha a psicóloga.

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Susan reforça que, na atividade profissional, estes sintomas podem resultar em baixa na produtividade, desentendimentos, e até mesmo faltas. Ainda, é possível que a condição tenha efeitos nas relações pessoais, e por isso, é necessário que a família e os amigos estejam próximos neste processo.

‘Estou com burnout, o que fazer?’

Quando o estresse passa a ser frequente e os primeiros sinais de Burnout aparecem, a primeira recomendação é buscar atendimento de um especialista. Segundo Susan, esse passo é fundamental para que seja possível identificar em qual nível a síndrome se encontra, e ainda, adotar o melhor tratamento de acordo com cada caso.

— Procurar a ajuda de um psicólogo é de extrema importância para qualquer processo de Burnout. Em alguns casos, é recomendado um tratamento medicamentoso associado com a psicoterapia. Os efeitos e a duração do tratamento variam de acordo com o paciente e a gravidade do caso — detalha a profissional.

Ela também destaca que, junto com o tratamento, é muito importante que o paciente reorganize o seu dia e as tarefas no trabalho, para evitar uma sobrecarga. Além disso, uma rotina de exercícios físicos contribuem para liberar a tensão dos músculos, e criar uma rotina saudável, que pode ser potencializada através de uma alimentação nutritiva. Susan destaca, também, a atuação preventiva das empresas.

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— Uma das principais estratégias que as empresas deveriam assumir para prevenir a síndrome é enfatizar a promoção dos valores humanos no ambiente de trabalho, tratar com cuidado as emoções que irão emergir no ambiente de trabalho, contribuir para que o clima organizacional seja saudável da mesma forma que o trabalho seja fonte de realização pessoal e profissional — ressalta.

Autocuidado e autoconhecimento

Uma das recomendações para os pacientes que estão acometidos pelo Burnout é apostar na rotina em momentos de lazer e relaxamento. No entanto, mesmo essenciais, essas atitudes não substituem o tratamento, que é a principal recomendação para recuperar a saúde.

— A busca pelo autoconhecimento e melhoria do autocuidado vão fazer a diferença na evolução do paciente, para entender suas emoções e respeitar o tempo do seu corpo. Já momentos de lazer são fundamentais para descansar a mente e o corpo, mas não substituem o tratamento adequado — afirma a psicóloga.

Ela destaca que é importante que o paciente escolha atividades que a tragam tranquilidade e possam ser executadas com frequência. Além disso, é importante apostar no bem-estar.

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Massagens e terapias podem ajudar

Uma recomendação de atividade para quem está em tratamento e busca fugir da rotina são as terapias naturais. As massagens, muito usadas para aliviar dores musculares, podem contribuir para aliviar alguns sintomas como o estresse.

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Para quem busca este tipo de terapia, pode encontrar relaxamento, bem-estar e serenidade em uma sessão de massagem do Costão Spa by L’Occitane. Considerado um dos melhores SPAs do Brasil, este espaço possui uma variedade de tratamentos, ideais para quem busca fugir da rotina. Além disso, ele está localizado dentro de toda a estrutura do Costão do Santinho, ao lado da Mata Atlântica e com vista para a praia.

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