Motoristas, cobradores e usuários do transporte coletivo vão conviver com os buracos e desníveis dos corredores de ônibus de Blumenau por pelo menos mais seis meses. Este é o prazo previsto pelo secretário de Obras Paulo França para o começo dos trabalhos nos cerca de 11 quilômetros de asfalto que compõem os sete corredores do município.
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Nesse intervalo, as últimas etapas para a homologação da contratação do Consórcio Iguatemi/Sotepa devem ocorrer. A empresa foi vencedora da licitação no valor de R$ 437,9 mil – custeados pela prefeitura – para elaborar o projeto de engenharia que vai prever soluções para os problemas e terá o prazo de 120 dias para entregar o documento.
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Como a Estel Engenharia, outra participante da concorrência, não apresentou recurso, a decisão deve passar por homologação nos próximos dias e ser assinada em duas semanas.
– Os estudos feitos até agora serviram para agregar informações, mas foram inconclusivos. Não queremos continuar discutindo a causa, mas sim achar uma solução. É isso que o projeto vai fazer, mostrar uma solução – explica França.
Com a conclusão e entrega do estudo ao poder público, cabe à prefeitura decidir quem será o responsável pela execução das obras. Entretanto, segundo França, não foi definido se os trabalhos serão feitos através de processo licitatório ou executados pela própria Secretaria de Obras.
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Ainda não há recursos para as obras
O secretário informa que ainda não existem verbas disponíveis para dar início aos trabalhos nos corredores de ônibus:
– É preciso captar recursos para executar as obras e é o projeto que vai definir o valor.
A 14ª Promotoria de Justiça instaurou em maio uma portaria para apurar possíveis irregularidades no processo licitatório que selecionou neste mês a empresa responsável pela elaboração do projeto de engenharia dos corredores de ônibus. De acordo com França, o Ministério Público questiona a modalidade da licitação e não a forma como o processo foi feito:
– A modalidade que escolhemos é técnica e preço e é isso que o MP questiona, porque nós não usamos um modelo de menor preço. É simples, o preço não garante qualidade e nós queremos que o projeto e a obra sejam feitos com toda a qualidade.
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