O governo da província de Buenos Aires anunciou hoje que reforçará os hospitais com dois mil médicos, já que cerca de 40% dos funcionários ligados a saúde da região estão ausentes do trabalho devido à gripe A (H1N1).

Continua depois da publicidade

O anúncio foi feito por Claudio Zin, secretário de Saúde da província de Buenos Aires, onde até o momento 29 pessoas teriam morrido por causa da doença.

A imprensa argentina, com base em fontes de saúde oficiais de vários distritos, cifra entre 42 e 43 os mortos pela gripe na Argentina, mesmo sem atualização de dados pelo ministério da Saúde. Hoje, Juan Manzur vai assumir a pasta, depois da saída de Graciela Ocaña.

– Nesta segunda-feira, pedi ferramentas ao governador Daniel Scioli para contratar pessoal sanitário e ele me concedeu – destacou Zin em entrevista coletiva na qual disse que serão contratados médicos aposentados, estudantes de medicina e enfermeiras para que trabalhem no resto do inverno.

– Temos a ausência de 40%, porque os médicos e as enfermeiras também adoeceram – explicou.

Continua depois da publicidade

O ministro indicou que é esperado para “dentro de duas semanas” o ponto crítico da gripe A e assinalou que, além da doença, “há cinco ou seis vírus circulando pelo país”.

Até sexta-feira passada, o ministério da Saúde argentino tinha registrado 1,587 mil casos da nova gripe, embora várias organizações de médicos já tenham dito que o número de infectados passa de dez mil no país.

Onde buscar ajuda no RS

Onde buscar ajuda em SC

Saiba mais sobre a gripe A (H1N1) em especial

Saiba mais sobre a pandemia da gripe A: