Pelo segundo dia consecutivo, Bruxelas segue em alerta máximo neste domingo. As ruas da capital belga estão tomadas pela polícia e pelo Exército, que buscam suspeitos ligados aos atentados em Paris, na sexta-feira, 13 de novembro.

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– São vários suspeitos, e é por isso que estamos mobilizando tantos meios. (…) Não faz sentido escondê-la: há uma ameaça real mas estamos fazendo tudo, dia e noite, para enfrentá-la – afirmou o ministro belga do Interior, Jan Jambon, à televisão flamenga, no sábado.

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Uma nova avaliação da situação ocorrerá à tarde, antes da realização de um Conselho Nacional de Segurança com o primeiro-ministro Charles Michel. O governo belga ainda avalia se reabrirá as linhas de metrô, fechadas desde a manhã de sábado, numa medida inédita na Bélgica – que entrou em alerta máximo, nível 4. Também será avaliada a possibilidade de voltar a abrir as escolas, lojas e espaços culturais.

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A decisão de paralisar a região de Bruxelas, com seus 19 municípios, foi adotada devido a um “risco de atentado similar ao de Paris”, segundo o primeiro ministro belga. Ruas comerciais, eventos, lugares públicos e transportes seriam potenciais objetivos de terroristas.

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Paralelamente prossegue na França e na Bélgica a busca por Salah Abdeslam, que teria desempenhado um papel logístico nos atentados de Paris. O suspeito, chamado de “inimigo público número um”, continua foragido, nove dias após a chacina na capital francesa, que deixou 130 mortos. Ele teria fugido para a Bélgica, segundo dois homens que garantem tê-lo ajudado.

* AFP

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