Parece notícia velha e repetida, mas não é. Exatamente no dia em que completa um mês da queda da ponte no Guarani, em Brusque, a prefeitura da cidade interditou outra estrutura. O motivo? Receio de que ocorra o terceiro desabamento somente este ano. A Secretaria de Infraestrutura Estratégica informou ter observado novas fissuras nos pilares das cabeceiras da ponte da Rua Itajaí.
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A estrutura chegou a ser bloqueada para veículos no mês passado e depois recebeu sinalização de limite de peso. Agora, de acordo com a prefeitura, as rachaduras se agravaram e a decisão é pela interdição total no trecho entre o Mercado Rieg e o Centro Esportivo do Sesi. O bloqueio começou a valer nesta sexta-feira (9) e deve seguir até que seja feita a reforma das cabeceiras.
O município ainda precisa de dinheiro para fazer a obra, o que impede de estabelecer prazos para o começo dos trabalhos.
— Iniciamos a busca de recursos federais e a elaboração de um projeto executivo para uma nova ponte no local, pois a estrutura atual precisa ser demolida — destaca Andrea Volkmann, secretária de Infraestrutura Estratégica de Brusque.
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Herança maldita
Numa conta rápida, ao menos quatro pontes ruíram ao longo da história da cidade. A última foi a Ponte Antônio Heil, no bairro Guarani, que desabou no dia 9 de junho. Uma mulher passava pelo local e acabou “engolida” quando a estrutura foi ao chão.
Já em 21 de abril, também este ano, caiu a Ponte José Libério Benvenuti, no Santa Terezinha. Quatro carros trafegavam sobre a estrutura quando ocorreu a queda. Apesar do susto, ninguém se feriu. A ponte está em fase de recuperação.
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