Brusque ou Chapecó? Uma dessas duas cidades, separadas por pouco mais de 500 quilômetros, terá motivos para comemorar. Em uma decisão inédita na história do Campeonato Catarinense, os dois clubes do interior vão decidir o título. As datas dos jogos decisivos ainda é uma incógnita, por conta do calendário nessa retomada em meio à pandemia.
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Independente disso, a disputa do título reunirá clubes bem distintos. A equipe do Vale é jovem. Foi fundada em 1985 e busca a segunda conquista do Estadual. O clube do Oeste é mais sênior e chega à quinta decisão consecutiva do Catarinense. Aos 47 anos, tem mais experiência e corre atrás da sétima taça (a terceira em cinco anos) do Estadual para a galeria de títulos.
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E a história dos dois times foi escrita de maneiras bem diferentes até aqui no Campeonato Catarinense. O Brusque mostrou regularidade: liderou a fase de classificação durante boa parte das nove rodadas, passou pelos duelos de mata-mata sem ser derrotado. A Chapecoense, por sua vez, oscilou bastante: ficou os sete primeiros jogos sem vencer no Estadual, flertou com a zona do rebaixamento, mas conseguiu engatar uma série de vitórias que a colocaram no mata-mata e a levaram até a final.
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Com uma base formada há alguns anos e que se acostumou a vencer e conquistar títulos (Copa SC e Série D do Brasileiro em 2019 e a Recopa Catarinense neste ano) o Brusque tem a proposta de jogo baseada no setor ofensivo. O ataque do time do Vale é o mais letal do Catarinense, com 19 gols marcados em 13 jogos. Passou em branco em apenas três oportunidades.
Em um momento de reformulação do elenco e contenção de despesas, após o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, a Chapecoense encontrou no setor defensivo o ponto de equilíbrio para crescer. Em 13 partidas sofreu apenas oito gols, com direito a classificação para a decisão através de uma disputa por pênaltis.
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