Campeão da etapa de Teahupoo do WCT, Bruno Santos ganhou um forte incentivo para tentar entrar na elite do Circuito Mundial. Aos 25 anos, o surfista de Niterói afirma que ainda vai tentar a vaga nas próximas duas temporadas. No entanto, caso não consiga, o atleta não descarta a possibilidade de investir nas ondas gigantes. As informações são do GloboEsporte.com.
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Bruno Santos, que participou da etapa do Taiti depois de passar por uma triagem, sabe que não será fácil voltar a fazer parte dos 45 melhores surfistas do mundo que participam de todo o circuito da elite. Para isso, terá que conquistar um bom desempenho no WQS, divisão de acesso, no qual as ondas não são tão favoráveis ao perfil de Bruninho.
– Eu não acho que tenho uma deficiência nas ondas pequenas, mas, realmente, me sinto melhor nas ondas grandes, como a de Teahupoo. O WQS é um campeonato muito difícil, que precisa de muita dedicação e vontade de ganhar. Eu andava meio desanimado até porque não fui bem nas primeiras etapas do WQS deste ano. Mas, agora, vou me dedicar mais, vou treinar bastante para tentar voltar ao WCT – afirmou o surfista, que chegou ao Rio na última terça.
Sonho de encarar os tubos gigantes
Conseguir uma vaga entre os 45 melhores do mundo é a meta de Bruno para as próximas duas temporadas. Entretanto, o surfista, que é conhecido por gostar de ondas maiores, já planeja um outro caminho a seguir, caso a vaga no WCT não venha.
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– Desde moleque, sempre gostei dessas ondas muito grandes, gigantes. Então, se eu não conseguir entrar no WCT, penso sim em comprar um jet ski e seguir esse outro estilo de surfe. Tenho muita vontade de pegar tubos gigantes – disse.
Enquanto seu futuro permanece incerto, Santos vem curtindo a repercussão do feito histórico. Logo ao desembarcar no Rio de Janeiro, na tarde da última terça-feira, o surfista foi recepcionado com festa por amigos e familiares. Depois, ele ainda desfilou pelas ruas de Niterói em um carro do Corpo dos Bombeiros.
– No início, eu ainda tentei fugir porque sou um pouco envergonhado. Mas foi uma sensação incrível desfilar no Corpo de Bombeiros. Eu me senti como um jogador de futebol que acabou de vencer uma Copa do Mundo. Foi o dia que me senti mais famoso na minha vida – brincou o atleta, que ainda espera convites para participar de outras etapas do WCT.