Faltam só dez gols para Bruno Rangel ultrapassar o artilheiro da Chapecoense na década de 90, Índio, e se tornar o maior artilheiro da história do clube. Ao marcar na derrota por 3 a 1 para o Corinthians, domingo, na Arena Condá, Bruno Rangel chegou aos 50 gols em jogos oficiais. Mas ele conta mais três, um num amistoso contra o Atlético-PR, em 2013, e outros dois contra o Ypiranga de Erechim, no início do ano.
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O atacante justifica que foram amistosos com súmula e camisa oficial do clube. E está na briga par até o final do ano, quando termina seu contrato, ultrapassar os 62 gols computados por Índio.
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Rangel já tem sete no Brasileirão é faltam apenas três para se igualar a Leandro, que é o maior artilheiro do clube nesta competição, com dez. Além dos 17 jogos da competição nacional o clube tem ainda pelo menos mais dois da Sul Americana.
Se mantiver a média de um gol a cada dois jogos, desde que fez o primeiro contra o Sport, Rangel chegará na marca. Caso contrário ainda tem a opção de renovar por mais uma temporada.
O certo é que Rangel já está na história da Chapecoense. E Chapecó está em sua história, pois foi no Oeste que nasceu seu segundo filho, Daniel, que completa seis meses daqui dois dias. Confira o que o artilheiro falou em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, na Arena Condá. ?
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Você falou antes da coletiva que são 53 gols pela Chapecoense. Afinal, são 50 ou 53?
Bruno Rangel – Na minha conta tem 53 até porque esses três gols que estou colocando foram com a camisa oficial da Chapecoense, em amistosos, mas em oficiais são 50.
No gol contra o Corinthians você nem comemorou muito na hora, era por que o time estava perdendo?
Rangel – Nem me toquei na hora que era o gol de número 50 em jogos oficiais. O time estava perdendo e por isso nem pensei muito em comemorar. Só pensei em pegar a bola e voltar a jogar.
Qual o gol mais bonito e o mais importante?
Rangel – Tem um gol contra o Paraná que eu dominei no peito, contra o Sport também é um gol que eu gosto de lembrar, e um gol, não mais importante do que os outros que foi o primeiro, lá em Xanxerê, contra o Avaí.
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Faltam dez para se tornar o maior artilheiro do clube?
Rangel – Estou aí. Vou buscar alcançar essa marca e me tornar o maior artilheiro da Chapecoense. Agora estou no meu momento e espero alcançar isso o mais rápido possível.
Sua trajetória tem sido de altos e baixos no clube, por duas vezes era reserva e virou titular, como foi isso?
Rangel – Quando cheguei no final de 2012 até comecei a pré-temporada como titular. Depois o professor optou pelo Gral e no estadual fiz só três gols. Na Série B fui titular e virei artilheiro da competição. Não sou de ficar reclamando. Quando entro tento mostrar minha qualidade.
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Em 2014 fui para o Catar, um país que não treina muito, e quando voltei em um mês já estava jogando. Isso me prejudicou um pouco. Nem o Nilmar conseguiu ser o Nilmar quando voltou. O Leandro que estava aqui também teve oportunidade no início e só depois, quando voltou a ser titular, que conseguiu marcar os gols. Terminei o campeonato jogando. No início do ano o professor trouxe o Roger e optou por ele, mas eu soube esperar minha vez.
Mas você teve proposta para sair tanto no início do ano como no Brasileirão, o que te fez ficar foi essa aposta de que voltaria a ser titular e marcar gols?
Rangel – No início do ano teve uma boa proposta do Botafogo. Mas a diretoria disse que contava comigo e fiquei. No Brasileirão teve uma proposta do ABC mas eu não quis pois sabia que tinha condições de buscar meu espaço.
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Você mostrou também que pode ser um artilheiro de Série A quando muitos até duvidavam e imaginavam que você seria um jogador para a Série B.
Rangel – Que bom que duvidam da gente pois aí a gente reúne forças para dar a volta por cima. Hoje estou buscando de igual para igual a artilharia com jogadores de clubes com muito mais estrutura. Estou com sete gols e o artilheiro tem 12. O Lucas Pratto tem nove. O Jadson foi a oito. Estou brigando e na quinta-feira tem mais.
Quais as tuas metas?
Rangel – Continuar fazendo gol com a camisa da Chapecoense, livrar logo a equipe do rebaixamento e depois vamos ver o que Deus tem para a gente. Tem a Sul-Americana também, que todo mundo quer jogar. Espero continuar fazendo gols e, se Deus quiser alcançar algo a mais no Brasileiro.
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