A Polícia Federal (PF), em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), deflagrou uma operação na manhã desta terça-feira (5) para investigar a suspeita de manipulação de resultados em um jogo do Campeonato Brasileiro. Entre os focos da investigação está o atacante Bruno Henrique, do Flamengo. As informações são do jornal O Globo.

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Veja fotos de Bruno Henrique pelo Flamengo

A Operação SPOT-FIXING investiga a possível manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro de 2023. O atacante é suspeito de ter forçado um cartão amarelo no jogo contra o Santos, em 1º de novembro de 2023, para beneficiar apostadores.

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Nessa partida, o time paulista conseguiu a vitória sobre o Flamengo, por 2 a 1, pela 31ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro de 2023, que foi disputada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

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Entenda os principais pontos da operação

Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo aos 50 minutos do segundo tempo da partida contra o Santos, após uma falta em Soteldo. Em seguida, foi expulso por reclamar com o árbitro. A investigação aponta que o jogador teria forçado o cartão para beneficiar amigos e familiares em apostas esportivas.

Relatórios da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) indicaram um volume atípico de apostas em plataformas online, prevendo que Bruno Henrique receberia um cartão durante a partida. A investigação identificou que algumas dessas apostas foram feitas por familiares de Bruno Henrique, incluindo seu irmão, cunhada e prima.

Em algumas casas de apostas, a probabilidade de Bruno Henrique receber um cartão chegou a 90%, muito acima da média de 20% observada em jogos anteriores.

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Nesta terça-feira (5), a PF cumpre 12 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Bruno Henrique e outros suspeitos, incluindo a residência do jogador do Flamengo na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, e o Centro de Treinamento do Flamengo (Ninho do Urubu), além de endereços em Lagoa Santa, Ribeirão das Neves e Vespasiano, cidades de Minas Gerais.

Além do atleta, são alvos Wander Nunes Pinto Junior, irmão de Bruno Henrique; Ludymilla Araujo Lima, cunhada dele; Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador; o casal Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Rafaela Cristina; e Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelista Amorim, todos residentes em Belo Horizonte, que é a cidade natal de Bruno Henrique, e que tem algum vínculo com o mundo do futebol como ex-jogadores ou como jogadores amadores de futebol.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de fraude em competições esportivas, corrupção passiva e ativa esportiva, lavagem de dinheiro e associação ou organização criminosa. Bruno Henrique e o Flamengo ainda não se pronunciaram sobre o caso.

A operação conduzida pelo GAECO/MPDFT e pela Polícia Federal conta com o apoio do GAECO do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e do GAECO do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

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Veja também: confira foto interna da projeção do estádio do Flamengo

*Pablo Brito é estagiário sob supervisão de Diogo Maçaneiro

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