O coordenador-adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, Flávio Godinho, divulgou na tarde desta quarta-feira (30) que o número de mortos após o rompimento da barragem de Brumadinho aumentou para 99. Também de acordo com as autoridades, são 259 pessoas desaparecidas.
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Em entrevista à Rádio Eldorado nesta quarta-feira (30), o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, disse que ainda está cedo para determinar uma data limite para o encerramento das buscas a vítimas do rompimento da Barragem 1, na última sexta-feira (25), na Mina do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais.
O avanço na decomposição dos corpos pode fazer com que a operação de resgate seja encerrada, mas, segundo o tenente, ainda não é a hora.
— Evidentemente chega um momento que pelo estado de decomposição dos corpos com a lama fica impossível encontrá-los, mas isso está associado a uma série de variáveis — disse.
Uma barragem da mineradora Vale se rompeu e ao menos uma transbordou na sexta-feira (25) em Brumadinho, cidade da Grande Belo Horizonte, liberando cerca de 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro no rio Paraopeba, que passa pela região. A lama se estende por uma área de 3,6 km² e por 10 km.
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Dos 99 corpos encontrados até esta quarta, 57 já foram identificados, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas. No total foram localizadas 393 pessoas, mas ainda há 259 desaparecidos.
A barragem 1, que se rompeu, é uma estrutura de porte médio para a contenção de rejeitos e estava desativada. Seu risco era avaliado como baixo, mas o dano potencial em caso de acidente era alto.