O Centro de Blumenau estava lotado muito antes da hora marcada para o segundo desfile da 33ª Oktoberfest, que começou às 16h de sábado. Desde cedo, pessoas daqui, moradores de cidades vizinhas e turistas de longe (vários vindos do Sudeste e Nordeste do país) garantiram um lugar bem localizado para acompanhar a segunda passagem dos grupos. A Rua XV de Novembro, coração da cidade, pulsou durante a tarde que despertou distintos sentimentos.

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– Ui! Eles vão cair dali – disse a senhora assustada durante a passagem de uma das 17 criações da Planetapeia.

– Não para de rodar, que legal – se encantou uma criança com outro carro.

– Querida, a tiara dela está caindo – avisou uma mulher preocupada à mãe de uma pequena menina trajada tipicamente durante o desfile.

– Filho, olha só aquele amiguinho – apontou sorridente para um mini- -Fritz outra mãe que acompanhava o desfile.

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Entre sorrisos, aplausos e pedidos de chope e de doces foram os novos carros deste ano, apresentados no fim da passagem dos grupos pelo local, que definitivamente fizeram sucesso entre os turistas. A natalense Vanessa Alves, 34 anos, lamentou não ter visto o desfile desde o começo, chegou depois das 16h30min, mas garantiu que volta após a primeira experiência.

– O que mais gostei foi aquele barco que parecia que ia cair, mas não caiu. Eles são muitos criativos – reconheceu a visitante sobre o Vikingpeia antes de comentar e comprovar orgulhosamente, com uma foto no celular, que no dia anterior venceu a competição de chope em metro.

O casal Jaine Parizoto e Fernando Alves dos Santos não levou mais de seis horas e tampouco percorreu 3,5 mil quilômetros para participar das atrações da 33ª Oktoberfest, mas o encantamento também tomou conta deles que vieram de Joinville para ver o desfile.

– Ele já esteve aqui outras vezes, mas eu vim há pouco tempo do Paraná para Santa Catarina e esta é a minha primeira Oktoberfest. Já adorei e quero voltar mais vezes. Do desfile gostei muito daquele barco viking – disse a paranaense se referindo ao mesmo carro da Planetapeia que encantou Vanessa.

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Aliás, durante a passagem do carro (feito com a carcaça de um Landau e com um barco viking) ocupado por seis pessoas, o público fez questão de levar uma fotografia para casa e por onde passava, o carro surpreendia.

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Definitivamente foi o constante vaivém que encantou e se tornou o preferido do público no desfile de sábado. Outros que tiraram o fôlego do público foram o Badwolfpeia (carro inspirado nos hot rods) que trazia uma banda animada e o Fuscopteropeia (mistura de Fusca com helicóptero) que despertou olhares brilhantes dos pequenos.

Após o passeio dos carros, que finalizaram a passagem dos grupos, visitantes que chegaram cedo na Rua XV de Novembro não tiraram o pé de lá. Insistentes, poucos queriam deixar para traz as emoções e sensações vivenciadas no local. A última frase ouvida durante uma caminhada rumo ao Parque Vila Germânica foi a de uma turista que comentava com outras amigas o desfile que acabara de encerrar:

É a celebração da colonização em uma rua – resumiu a experiência vivida no centro da cidade ainda mais germânica no período de Oktoberfest.

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