O desaparecimento de Laura Paixão Costa Santos, de 6 anos, permanece sem respostas 10 dias depois. Ela foi vista pela última vez em 1º de junho após sair de casa com a avó em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. Segundo a Polícia Civil, o caso é tratado como subtração de incapaz. A defesa da família materna da criança, no entanto, nega as acusações.
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De acordo com a delegada Débora Jardim, as investigações sobre o caso continuam. A família materna foi ouvida, mas eles não souberam informar o paradeiro da avó e neta. Ela conta que a suspeita é de uma briga por conta da guarda de Laura.
— A família materna e o pai foram ouvidos. Estão tentando a localização ainda, mas sem novidades — explica.
Além disso, a polícia alega que ainda não solicitou a quebra do sigilo bancário ou telefônico da mulher, afim de apurar o paradeiro da vítima.
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De acordo com o pai da menina, Wallace Petry Santos, ele tem a guarda da criança, e a avó tem o direito de ficar com ela a cada 15 dias. Segundo ele, a decisão da Justiça ocorreu após a morte da mãe de Laura.
No boletim de ocorrência de desaparecimento, no qual o Hora de Santa Catarina teve acesso, Wallace relata que chegou a ir no endereço da mulher, mas foi informado pelo dono da casa que ela havia se mudado. O homem, porém, não soube informar para onde ela teria ido.
Defesa nega acusações
Em nota, a advogada de defesa da família materna da criança, Claúdia Geremias, alegou que as informações divulgadas não refletem com a verdade dos fatos e que “neste momento, não pode ser exposta por se tratar de processo em segredo de justiça e por priorizar a integridade física e psicológica da menor envolvida”.
A advogada diz, ainda, que está apurando comentários que estejam ofendendo a avó da menina, e que todas as providências estão sendo tomadas.
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Veja a nota na íntegra:
“Nos últimos dias, tem repercutido nos veículos de comunicação, bem como nas redes sociais, suposto desaparecimento da menor LAURA, com envolvimento de sua avó materna.
A divulgação precária dos fatos, está tomando proporções que induzem a sociedade a promover linchamento virtual, especificamente em redes sociais. Ocorre que, as informações divulgadas, não refletem a verdade dos fatos que, neste momento, não pode ser exposta por se tratar de processo em segredo de justiça e por priorizar a integridade física e psicológica da menor envolvida.
Comentários que ofendam a moral e/ou manchem a imagem da avó, estão sendo devidamente apurados e seus responsáveis prestarão esclarecimentos às autoridades competentes.
Por fim, esclarece que, providências estão sendo tomadas e a verdade prevalecerá como medida de justiça!
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