Uma briga de bar terminou com duas mortes em Biguaçu na noite deste domingo. Segundo informações da Delegacia de Polícia de Biguaçu, Jean Marcelo Pereira de Souza, 37 anos, foi morto a facadas por Giovani Fernandes Bendes, 25 anos, por volta das 20h20min. Cerca de uma hora depois o autor do primeiro homicídio foi morto com vários tiros, possivelmente por vingança.
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Um morador vizinho conhecido por Betinho relata que emprestava uma pequena casa na Rua 13 de Maio para Jean dormir, e ele teria sido morto na residência:
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– Chegou o Giovani e outro homem em uma moto, e logo que ele abriu a porta já levou uma facada e colocaram ele para dentro. Quando vimos eu e outros caras fomos lá, mas já era tarde. Uns parentes levaram ele para UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas depois soubemos que ele acabou morrendo – conta.
O sargento da Polícia Militar, Neri Duarte, atendeu a ocorrência e conta que teve a informação que parentes iriam vingar a morte de Jean. A equipe se deslocava para o Morro do Ivo, onde morava Giovani, quando recebeu o alerta que moradores escutaram tiros. Ao chegar no local se depararam com Giovani morto na rua José Antônio Rezende, e dois automóveis fugindo do local:
– A viatura chegou a seguir os carros, mas como são muitas vielas eles conseguiram fugir. Um dos veículos com o sobrinho de Jean voltou para a UPA e ele foi conduzido para a delegacia como suspeito, mas foi liberado por falta de provas.
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Um morador de uma residência em frente ao local do segundo homicídio que preferiu não se identificar, relata ter ouvido oito disparos:
– Na hora pensei que era rojão, mas quando saí na rua vi o homem caído. O Samu até veio aqui, mas ele já estava morto.
Capacete seria o motivo da desavença
Vizinhos comentaram que na sexta-feira os dois homens mortos haviam se desentendido em um bar por causa de um capacete utilizado para pagar uma dívida, e já existia uma rixa entre eles. Moradores locais agora temem que mais mortes aconteçam em retaliação.
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O delegado responsável pelo inquérito, Alan Amorin, já começou a ouvir as testemunhas, mas afirma que somente após a conclusão do inquérito, em até 30 dias será possível determinar as circunstâncias das mortes.