Depender de uma vitória sobre a Venezuela para ir a Copa do Mundo é o que nos resta. Pelo menos ainda há esta chance depois de tanta incompetência nos jogos anteriores. O futebol brasileiro parece ter estacionado técnica e administrativamente. Não há mais craque em atividade no país. Se a Seleção joga mal, não há quem faça a diferença e resolva como era antes. Nos gabinetes, a coisa enfeiou de vez. Estamos na CPI aguardando o pior. Se o relatório do senador Althoff for aprovado, surgirá uma chance de recolocarmos o futebol no lugar de onde nunca deveria ter saído. Se não passar, a corrupção, os desmandos e o privilégio pessoal em detrimento do futebol será o grande vencedor. Liga Sul Em Curitiba, uma reunião dos presidentes dos principais clubes que disputam a Copa Sul/Minas. De cara, Mario Celso Petraglia, do Atlético Paranaense, lança o nome de Paulo Prisco Paraíso para a presidência da Liga Sul Brasileira que será criada. Os demais participantes da reunião vetaram na hora e a reunião não prosseguiu. O jogo Felipão muda de novo o time para ganhar da Venezuela. A volta de Ronaldinho Gaúcho é considerada como solução final para os problemas técnicos. Imaginem se o Brasil não vencer e tiver que partir para a repescagem. Pelo calendário, a viagem será amanhã para Austrália, possibilitando adaptação ao fuso horário de 13 horas, pois o torneio começa já na semana que vem. Loucura. Seja o que Deus quiser. Agitação O União São João, de Araras, e o Bragantino investigavam ontem à tarde uma informação segundo a qual o jogador Jeovânio, do Figueirense, teria atuado no clássico com o terceiro cartão amarelo. Clubes paulistas estão a mil atrás da confirmação da notícia junto à CBF, que tiraria cinco pontos do alvinegro através de ato administrativo. Vem chumbo grosso por aí. Jasc Rodolfo Sestrem, especialista em narração de ciclismo, extrapolou na prova de resistência ontem, em Itajaí. Usou o celular e, na chegada, correu para o Centro de Imprensa para a informação completa. Levou a súmula com todas as anotações junto. Foi um tumulto para se saber o resultado oficial e iniciar a premiação, mas que o Alemão deu um banho, isso deu. Sorrindo Pedro Bastos, diretor geral da Fesporte, não para de sorrir. O anúncio das sedes de todos os eventos do próximo ano caiu como uma luva, sendo muito bem recebido em todos os setores do esporte. Uma raposinha de barba rala comentava no QG da Fesporte: “Somos telhado de vidro, mas também temos nossos dias de cobertura”. Tranco Carlos Eduardo Mendonça (Bolinha), que uma atleta me confidenciou estar cada vez mais sexi, puxou as orelhas da turma de Itajaí durante entrevista de Pedro Bastos a imprensa. Corajosamente o gordinho erótico reclamou do tratamento dado aos jornalistas que cobrem os Jogos Abertos.

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