Vestidos de verde-e-amarelo da cabeça aos pés, dois brasileiros viraram atração turística do lado de fora do Ninho do Pássaro horas antes da cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim. Paulo Hamilton, advogado paulista, e Carlos Roberto, empresário cearense, faziam uma peregrinação em busca de um ingresso para a festa.
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– Vamos a todas as Copas do Mundo desde 1978 e também já fomos a duas edições da Copa América. É a nossa primeira Olimpíada. A gente só é parado para tirar fotos. Já foram umas mil hoje – diz Paulo.
Cada um levava pouco mais de 3,5 mil yuans (R$ 900) no bolso na tentativa de comprar um ingresso de um cambista. Mas até duas horas antes do início da cerimônia, não tinham conseguido.
– Vamos tentar até uma hora antes. Se não der certo, a gente volta para o hotel e vê a festa sentado no sofá e tomando uma cervejinha – diz Paulo.
O único cambista que eles encontraram foi um chinês que ofereceu ingressos para um jogo de handebol que nem era do Brasil.
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– Nas Copas, sempre conseguimos ingressos com cambistas. Aqui está bem mais difícil. Mas tudo bem. O que importa é participar da festa olímpica – diz Paulo, que diz ter gastado R$ 15 mil com passagem aérea, hospedagem e outros gastos em Pequim.
As informações são do globoesporte.com.
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