O nome que esteve presente nas disputas dos últimos quatro títulos mundiais de surfe, não disputará toda a temporada em 2016. A decisão de Mick Fanning pegou os fãs e os surfistas brasileiros de surpresa.

Continua depois da publicidade

Até o momento, o australiano confirmou que participará das etapas de Gold Coast e Bells Beach. Além das duas disputas em casa, o surfista competirá em Jeffreys Bay, na África do Sul, em julho.

Leia mais:

“Oscar” do esporte define lista de indicados com três brasileiros

Em recuperação de lesão, Alejo Muniz está fora da 1ª etapa do mundial de surfe

Continua depois da publicidade

Mau tempo só para os gringos: Mundial de surfe começa nesta quinta com 10 brasileiros

— Não faz diferenaça, pois se ele disputar quatro etapas, ele corre o risco de vencer as quatro e lutar pelo campeonato de forma igual — comentou Mineirinho, atual campeão mundial.

A opinião do experiente brasileiro é semelhante a dos outros membros da Brazilian Storm. Até os novatos Caio Ibelli e Alex Ribeiro acreditam que sua ausência não “facilita o trabalho”. Para o Ibelli, o australiano não pode ser descartado, enquanto Alex crê que os outros 33 participantes do campeonato têm chances de título.

— Acho uma pena. Ele é meu ídolo e gosto muito de ver ele competir. E acho que se você está em busca de um título, ficar preocupado se o Mick Fanning irá competir não vai te ajudar a passar baterias. O campeão tem de vencer os melhores — opinou Alejo Muniz.

Seu comentário, inclusive, foi repetido entre outros dois competidores do país. Para Ítalo Ferreira, o esporte perde sem Fanning, enquanto Wiggolly Dantas crê que sua ausência será sentida.

Continua depois da publicidade

— Acho que a ausência do Mick é ruim para o esporte e para o circuito. O esporte todo perde com uma pessoa e um atleta como ele fora da disputa — falou Ferreira.

— Mick fará falta, mas há muitos nomes que podemos apontar na disputa pelo título mundial. Mas, hoje, nenhum atleta é problema para os brasileiros. Igualamos o nível dos gringos e surfamos de igual para igual contra todos — analisou Dantas.

*LANCEPRESS