Assim como no primeiro evento da temporada, os surfistas brasileiros integrantes do WCT não conseguiram passar da terceira fase na segunda etapa do circuito, que está sendo disputada em Phillip Island, na Austrália. Na maratona de baterias realizada na manhã desta quarta (madrugada no Brasil), um velho fantasma voltou a incomodar os brazucas: os problemas no julgamento.
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O dia em Phillip Island começou com a continuação das baterias da repescagem em ondas demoradas de no máximo um metro de altura. Raoni Monteiro surfou bem e somou 15,10 pontos, mas não foi o suficiente para superar o americano Chris Ward, vice-campeão da primeira etapa, em Snapper Rocks. Ward somou 16,50 e seguiu adiante. Victor Ribas mostrou um surfe leve e solto para marcar 15,43 pontos e eliminar o havaiano Bruce Irons, irmão do tricampeão mundial Andy Irons.
Nas últimas três baterias da fase, três brasileiros entraram na água. Paulo Moura encarou o americano Taylor Knox em um momento difícil do mar. Mesmo sem impressionar, Knox conseguiu uma nota 8 dos juízes em uma das poucas ondas da bateria.
Completando a fase, o Brasil conseguiu uma dobradinha sobre a África do Sul em duas baterias apertadas e com notas altas. Neco Padaratz conseguiu uma nota 9,67 e somou 16,84 para bater Travis Logie (16,50), enquanto Marcelo Nunes voou alto em um aéreo e, com 17,34, passou por Greg Emslie (16,33).
Marcelo Nunes entrou como favorito contra o australiano Luke Egan na terceira fase e abriu a bateria recebendo nota 7,67. Egan respondeu com um 7,50 e, em sua segunda onda, mesmo sem arriscar nas manobras, arrancou um 9,60 dos juízes, o que revoltou o brasileiro. Nunes ainda aplicou várias manobras em sua onda seguinte, levando 8,60. Faltando ainda sete minutos para o término da bateria, o surfista potiguar simplesmente decidiu sair da água, abandonando o confronto.
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Com informações do Globo Online.