O médico brasileiro Charles Sá foi o único sobrevivente de um acidente que aconteceu na terça-feira passada (18) na Namíbia, na África, e deixou oito pessoas mortas, inclusive sua esposa, a cirurgiã plástica Natale Gontijo. Nas redes sociais, o médico, natural do Rio Grande do Norte, disse se sentir “destruído” por perder o amor da sua vida. “Não sei como será meu amanhã”, disse. As informações são do g1.
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O casal estava de férias, e pretendia fazer um safári por diferentes países do continente africano. Segundo o irmão do médico, Ricardo Sá, eles estavam com mais ou menos três dias de viagem, e o carro em que estavam colidiu de frente com outro veículo com sete pessoas.
Todos os ocupantes do outro carro morreram. Natale chegou a ser socorrida e levada a um hospital local, mas não resistiu. Charles fez um relato do acidente em um comentário publicado na postagem de um amigo. No texto, o médico relatou que ficou desacordado após a colisão e não tem muitas memórias do caso.
“Estou aqui vivo, com uma pequena fratura na coluna aguardando as autoridades locais. Não entendi ainda o porquê fiquei vivo, mas Deus deve estar com alguns planos para mim. Este acidente aconteceu no nosso deslocamento na rodovia. Aqui é mão inglesa. Na batida, fiquei desacordado, não lembro de muita coisa”, afirmou o médico.
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“Natale ainda saiu viva e morreu no hospital. Infelizmente, estou destruído e não estou me importando com muita coisa. Perdi o amor da minha vida. Não sei como será meu amanhã”, declarou.
No relato, o médico ainda ressaltou que o teste do bafômetro feito com ele teve resultado negativo. De acordo com a Embaixada do Brasil em Windhoek, capital do país africano, ele não pode ser considerado preso.
“Ele não está encarcerado e nem condenado. Está apenas aguardando sua audiência preliminar sob vigilância das autoridades policiais, por se tratar de um estrangeiro”, disse a embaixada em nota.
Charles Sá está internado em um hospital na cidade de Otjiwarongo. Segundo a embaixada, foi identificada uma fratura em uma vértebra e “ele não poderá se mover muito e precisa de acompanhamento médico constante”.
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*Sob supervisão de Andréa da luz
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