O brasileiro Jean Azevedo, da equipe Petrobras Lubrax, com sua moto KTM 660, foi o segundo colocado na etapa do Rali Paris-Dacar disputada neste domingo, dia 5. O trecho cronometrado teve 25 quilômetros e ocorreu entre Túnis e Tozeur, na Tunísia, na estréia do evento deste ano no continente africano. O resultado é o melhor do Brasil em etapas cronometradas em 16 anos de participações no maior rali do mundo na categoria motos. Em uma categoria menor, a Production, o brasileiro terminou na primeira colocação.
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Azevedo venceu o trecho com o tempo de 19min58s. O vencedor da etapa foi o espanhol Nani Roma, com o tempo de 19min42s. Na classificação geral, o brasileiro está em 16º lugar. A liderança geral da categoria motos segue nas mãos do francês Richard Sainct, campeão do Dacar em 1999 e 2000, que fechou a etapa deste domingo na quarta posição. O segundo colocado é o francês Cyril Despres.
Entre os carros, os vencedores da etapa foram novamente os franceses Stephane Peterhansel e seu navegador Jean-Paul Cottret, com Mitsubishi. O belga Gregoire De Mevius e o navegador francês Alain Guehennec, com BMW, chegaram em segundo. Os brasileiros Klever Kolberg e Lourival Roldan (Mitsubishi) ficaram com a 24ª posição. Peterhansel segue na liderança da classificação geral, seguido pelo sul-africano Ginie De Villiers (Nissan) e pelo japonês Hiroshi Masuoka (Mitsubishi). A dupla brasileira está na 18ª posição.
O brasileiro André Azevedo também fez uma boa exibição na categoria caminhões, ao lado dos checos Tomas Tomecek e Jaromir Martinec. O time finalizou a quarta etapa na sexta posição, garantindo o sexto lugar na classificação geral. A etapa foi vencida pelos belgas Johannes De Rody, Yvo Geusens e Hugo Duisters. A mesma equipe segue na liderança da classificação geral, seguida pelo time formado pelos belgas Gerardus De Rody e Tom Colsoul e pelo holandês Arno Slaats.
A etapa africana do Paris-Dacar termina somente dia 19 de janeiro, após sete mil quilômetros de percurso entre Túnis e a cidade egípcia de Sharm El Sheikh. O maior desafio dos participantes deve ser, mais uma vez, o frio do deserto da Líbia, que na madrugada costuma registrar temperaturas abaixo de zero. Com informações da Agência Reuters.
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