Depois de o placar eletrônico do Engenhão e a organização da prova anunciarem o Brasil fora da final do revezamento 4x100m feminino por insuficiência de tempo, os árbitros retificaram sua sentença. O quarteto brasileiro foi considerado culpado por uma confusão: um toque que resultou na queda do bastão da equipe norte-americana. Por isso, o que vai para a história é que o time brasileiro foi desclassificado na tentativa de ter a chance de brigar por medalha.

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Foi um momento atrapalhado. Kauiza Venâncio foi tocada (ou tocou, como decidiu a organização da prova) a norte-americana, ao receber o bastão de Franciela Krasucki. O bastão das americanas voou pelo ar. A retificação aconteceu por conta de um recurso apresentado pelas americanas, que finalizaram em último. Assim, os EUA farão uma nova prova, sozinhas, renovando chances de ir à final. As brasileiras alegam que estavam na sua raia.

– Não tem cabimento. Estávamos na nossa raia? Que culpa temos? — reagiu Franciela.

— Elas é que nos atrapalharam — protestou Bruna Farias.

O episódio fez o time brasileiro perder instantes essenciais na reta final da prova, fechando o 4x100m com 42s85. Alemanha fez 42s18, com Nigéria na casa dos 42s55 e Trinidad & Tobago, 42s62.

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Apenas as três primeiras avançavam, e o Brasil não conseguiu vaga na final por tempo. Ana Cláudia Lemos, a mais veloz da equipe brasileira, aquela com os melhores tempos na temporada, ficou de fora por lesão, tendo de ser substituída por Franciela. A equipe brasileira teve Bruna Farias, Franciela Krasucki, Kauiza Venâncio e Rosângela Santos.