Após sete anos de ausência, o Brasil volta ao grid da Fórmula 1 com a confirmação de Gabriel Bortoleto como piloto da Sauber em 2025. O anúncio, feito pela equipe suíça nesta quarta-feira (6), marca um novo capítulo para o automobilismo brasileiro e coloca Bortoleto como o 32º piloto do país na categoria, que não tinha nenhum piloto na modalidade desde 2017, com Felipe Massa.
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A ascensão meteórica de Bortoleto
O paulista de 20 anos, líder atual da Fórmula 2, chamou a atenção da Sauber após uma performance em Monza, onde venceu largando da última posição. Desde então, sua temporada consistente o colocou na ponta do campeonato, consolidando seu nome como uma promessa do esporte.
A conquista da vaga na Sauber, última equipe a definir seu grid para 2025, coloca Bortoleto em uma posição estratégica. A equipe, apesar de ocupar a última posição no Mundial de Construtores de 2024, tem futuro promissor devido à aquisição pela Audi, que assumirá o controle em 2026.
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Para garantir seu lugar na Fórmula 1, Bortoleto superou a forte concorrência de pilotos como Valtteri Bottas, Mick Schumacher e Théo Pourchaire. Outro desafio foi sua ligação com a McLaren, que o via como um talento promissor, mas não podia garantir uma vaga como titular a curto prazo.
A equipe britânica, com a dupla Lando Norris e Oscar Piastri, tentou emprestar Bortoleto à Sauber, mas a equipe suíça só se interessou por uma contratação definitiva. A McLaren, reconhecendo a oportunidade única para o brasileiro, liberou o piloto.
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A trajetória de Gabriel Bortoleto
Bortoleto, agenciado pela A14 Management de Fernando Alonso, construiu sua carreira começando no kart, onde conquistou o 3º lugar nos campeonatos europeu e mundial júnior em 2018, até sua ascensão na Fórmula 3 e Fórmula 2.
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Sua trajetória vitoriosa na F3, onde foi campeão em seu ano de estreia pela equipe Prema, e o desempenho dominante na F2 o colocam em um seleto grupo de pilotos que conquistaram ambas as categorias em temporadas de estreia, como Charles Leclerc, George Russell e Oscar Piastri.
*Pablo Brito é estagiário sob supervisão de Diogo Maçaneiro
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