O Brasil encerrou sua participação nos Jogos Paraolímpicos de Pequim com o melhor rendimento da história. Ao todo, os atletas conquistaram 47 medalhas, resultado que deixou a delegação na nona colocação do quadro geral.

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Foi a primeira vez que o país terminou entre os 10 primeiros. Até então, a melhor colocação havia acontecido nos Jogos de Atenas, em 2004, quando o Brasil conquistou 33 medalhas e terminou em 14º lugar. Em Pequim, os brasileiros tiveram um crescimento de 42% no quadro de medalhas, conquistando 14 pódios a mais do que na edição grega. O país somou 16 ouros no total – a última conquista foi nesta quarta-feira, no futebol de cinco. Foram duas medalhas a mais do que em Atenas. O principal nome brasileiro em Pequim foi o do nadador Daniel Dias, que levou quatro ouros em nove pódios. André Brasil também venceu quatro provas na natação.

O rendimento por atleta brasileiro, no entanto, foi pior do que nos Jogos de 2004. Em Atenas, o Brasil teve 98 competidores, com uma média de uma medalha para cada três pessoas. Em Pequim, a delegação foi bem maior: 188 competidores, com uma média de um pódio para cada quatro integrantes.

Desde que começou a participar da Paraolimpíada, em 1972, na edição de Heidelberg (ALE), o Brasil apresenta uma evolução no quadro de medalhas. Nos Jogos Paraolímpicos de Londres, em 2012, a expectativa é de que a delegação supere a casa dos 200 integrantes e tenha ainda mais conquistas.

Se na Paraolimpíada o Brasil se transforma numa potência, o mesmo não ocorre na Olimpíada. Em Pequim, no mês de agosto, os brasileiros conquistaram 15 medalhas, apenas três de ouro. A delegação terminou em 23º lugar, com uma queda de oito posições em comparação com o rendimento em Atenas, quando levou cinco medalhas douradas.

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