Uma pesquisa da Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostrou que o Brasil tinha 35,9% de jovens nem-nem, que não estavam nem estudando e nem trabalhando durante o ano de 2020. Antes da Pandemia, o indicador já era de 30,6%.

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De acordo com estudos do Instituto de Pesquisas Socioeconômicas Aplicadas (IPEA), a maior incidência de jovens nem-nem no Brasil ocorre na região Nordeste, principalmente em cônjuges com filhos, e Ensino Fundamental incompleto.

Outro fator apurado na pesquisa da OCDE foi que a taxa de desemprego entre as pessoas que não concluíram o Ensino Médio aumentou para a faixa etária dos 25 aos 34 anos. 

Este indicador da OCDE está em convergência com a queda de inscrições e de comparecimentos às provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) em 2021. Dentre os 1,6 milhão de candidatos inscritos, apenas 29,5% compareceram às provas no dia 29 de agosto de 2021, provocando uma abstenção de 70,5%. 

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