O Brasil subiu cinco posições no ranking dos países mais competitivos no Relatório Global de Competitividade, divulgado nesta quarta-feira pelo Fórum Econômico Mundial. O país subiu da 53º posição para a 48ª e pela primeira vez ocupa o grupo das 50 nações mais competitivas.

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No topo do ranking, pelo quarto ano consecutivo, está a Suíça. Cingapura ficou em segundo lugar, seguido por Finlândia, Suécia, Holanda e Alemanha. Já os Estados Unidos caíram da quinta posição que ocupavam em 2011 para o sétimo lugar. Em oitavo, nono e décimo lugares ficaram Reino Unido, Hong Kong e Japão, respectivamente.

De acordo com o responsável pela análise dos dados brasileiros, Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, o ranking foi afetado pela incerteza crescente por causa da crise na Europa, da vulnerabilidade norte-americana e da desaceleração da China. A fundação coordena a coleta e a análise de dados brasileiros.

A melhor avaliação sobre a macroeconomia nacional ajudou a puxar o país para a lista dos 50 melhores. Este ano, o Brasil subiu 53 posições no critério “ambiente macroeconômico”, saindo da 115ª colocação em 2011 para a 62ª.

O indicador sobre “sofisticação dos negócios”, apesar de ter caído dois pontos de 2011 para 2012, ainda é positivo – o Brasil ficou em 33º lugar. Do outro lado, os níveis de “confiança nos políticos” e “eficiência das políticas de governo” colocam o país em 121ª e 111ª posição, respectivamente.

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O Brasil também fica mal posicionado na avaliação da “qualidade da infraestrutura de transportes” (79ª posição), da “qualidade da educação” (116ª posição) e do “volume de taxação como limitador ao trabalho e investimentos” (144ª posição). No pilar “inovação”, o Brasil caiu da 44ª para 49ª posição.