A Seleção Brasileira passou tranquila em seu primeiro jogo preparatório para a Copa América, em Porto Rico. Jogando com a força máxima pela primeira vez, o Brasil atropelou o Uruguai, no Maracanãzinho, por 100 a 63, nesta sexta-feira, e se garantiu na final do Super Four. O ala-pivô Anderson Varejão foi o cestinha da partida, com 19 pontos.

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O adversário da decisão, às 21h15 deste sábado, sairá do duelo entre Argentina e Austrália, ainda nesta sexta-feira. O Uruguai decide o terceiro lugar com o perdedor.

Os primeiros minutos do Brasil no jogo foram de ajustes. Com mais entrosamento do que os brasileiros, o Uruguai aproveitou os instantes iniciais para tentar impor seu ritmo e abrir vantagem. Tanto que fez 4 a 0, enquanto o Brasil desperdiçou alguns arremessos.

A equipe brasileira conseguiu entrar de vez na partida, quando passou a fazer melhor a transição e não se afobar com a bola nas mãos. Diferentemente do que faz na NBA, quando se preocupa mais em defender, Anderson Varejão foi peça importante no ataque brasileiro, pontuando e obtendo vários rebotes. Tiago Splitter também contribuiu bastante no garrafão.

Os uruguaios, porém, conseguiram se manter bem na partida com um bom jogo coletivo. Tanto que fecharam o primeiro quarto apenas três pontos atrás no placar: Brasil 30 x 27 Uruguai.

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No segundo quarto, o técnico Moncho Monsalve deu descanso aos seus principais jogadores no início e colocou em quadra Duda, Guilherme Giovanoni e J.P Batista. Com os reservas das duas equipes na partida, o Brasil aproveitou para colocar uma boa vantagem no marcador, que foi administrada até o intervalo, principalmente com os retornos de Leandrinho, Varejão e Tiago Splitter.

No segundo tempo, o Brasil voltou disposto a matar o jogo o mais rápido possível. Dominando completamente o terceiro quarto, o técnico Moncho Monsalve se deu ao luxo de testar todos os jogadores, com exceção de Guilherme Teichmann e Marcelinho Machado. Melhor para os titulares, que tiveram pouco trabalho e puderam observar o passeio brasileiro.

A facilidade encontrada foi tamanha, que ao fim do terceiro período, o Brasil já havia feito 78 a 46, colocando 32 pontos de vantagem sobre uma atônita equipe uruguaia, que anotou apenas sete pontos no quarto.

Assim, o último período foi apenas um treino de luxo para a equipe brasileira e alguns jogadores que ainda brigam por vaga no grupo que vai à Copa América, como Jonathan Tavernari e Olivinha, que tiveram boa contribuição para o triunfo brasileiro.

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