A seleção brasileira está reunida em Santo Domingo, na República Dominicana, onde treinará e ficará concentrada para o amistoso desta quarta, dia 18, contra o Haiti, em Porto Príncipe. Dos 25 jogadores convocados pelo técnico Carlos Alberto Parreira, somente 18 já estão à disposição para a partida. Dos sete ausentes, cinco sequer deverão aparecer. O Milan não liberou o goleiro Dida, o lateral-direito Cafu e o meia Kaká, procedimento adotado também pelo Bayern de Munique em relação ao zagueiro Lúcio e ao meia Zé Roberto.

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Parreira lembra que a data do amistoso faz parte do calendário internacional da Fifa e lamenta que Milan e Bayern de Munique não tenham entendido também o caráter humanitário da partida contra o Haiti. Chamado de Jogo da Paz, o amistoso faz parte da ação humanitária liderada pelo governo brasileiro no país caribenho, que vive um momento político conturbado desde a saída do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide.

– A CBF tinha de tomar uma posição. Não é a primeira nem a segunda, mas a terceira ou a quarta vez que o Milan faz isso, em uma demonstração inequívoca de má vontade em ceder os jogadores – disse Parreira, que ainda tem esperança de contar com os jogadores do Bayern de Munique.

O jogadores que não participarem do amistoso contra o Haiti correm o risco de ficar fora também da partida do dia 5 de setembro, contra a Bolívia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, e do amistoso do dia 8, contra a Alemanha.

O treinador ainda não pode contar também com o zagueiro Edmílson, que está na Espanha resolvendo problemas burocráticos envolvendo sua transferência para o Barcelona, e o atacante Adriano, que está de luto pela morte do pai, ocorrida há duas semanas.

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As informações são da Globo Online.