Pelo menos o empate, porque um ponto basta para a seleção brasileira avançar para as oitavas da Copa do Mundo feminina, na França. Não bastasse enfrentar as líderes do grupo, o Brasil não vai contar com sua principal jogadora. Pela primeira vez nas sete mundiais que disputou a meia Formiga é ausência por conta de suspensão. O jogo das brasileiras contra o selecionado da Itália está marcado para as 16h (de Brasília) desta terça-feira.

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Com três pontos em dois jogos, vitória pode até colocar as brasileiras como classificadas na liderança do grupo C. Um empate, mesmo com vitória da Austrália sobre a Jamaica, no outro jogo da chave, coloca o Brasil nas oitavas. A derrota também é viável, mas depende de resultados de jogos que vão até a quinta-feira. É que este resultado deve fazer com que a Seleção se classifique entre as quatro melhores entre as seis equipes terminarem na terceira posição – até os jogos desta segunda-feira, estava na frente da Nigéria e atrás da China, que ficaram com as posições nos grupos A e B.

Para se ter uma ideia da baixa que representa Formiga, parece impossível visualizar a formação sem a presença da jogadora de 41 anos. Ela está suspensa pelo segundo cartão amarelo na Copa. A alternativa do técnico Vadão é utilizar a meia Andressinha.

– Com ela a equipe terá mais qualidade no passe, apoio ao ataque e ganhamos na bola parada, já que a jogadora é uma exímia cobradora de faltas. No entanto, qualquer jogo sem Formiga é sempre desfavorável ao Brasil. A Seleção não tem quem a substitua a altura, excelente jogadora, determinada e com condição física de jovem atleta – dimensiona Fernanda Schuch, especialista em futebol feminino.

A provável formação tem: Palpite: Bárbara; Leticia, Kathellen, Monica e Tamires; Thaísa, Andressinha e Marta; Andressa Alves, Debinha e Cristiane. Além da baixa, a seleção brasileira precisa recobrar a confiança para a partida, depois de perder de virada para a Austrália na rodada passada. Para isso e para ganhar força para a próxima fase a vitória é essencial. No entanto, a Itália não será uma equipe fácil de ser batida. Ainda que não tenham muita tradição na modalidade – estão na terceira participação de oito edições -, as italianas vivem ascensão do futebol nacional.

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– A maioria joga no país, o que tem um ponto positivo, elas se conhecem e o entrosamento fica mais fácil. A liga italiana cresceu muito com investimento de grandes clubes como Juventus, Milan e Roma. E não por acaso a Itália mostrou que não veio a passeio para a Copa do Mundo – conta Schuch, que coloca a meia Bonansea como a mais perigosa ao selecionado brasileiro.

Combinações

Vitória – classificação

Empate – classificação

Derrota

– Pode até classificar em segundo se a Austrália perder para a Jamaica

– Deve esperar até quinta para saber se estará entre os quatro melhores terceiros colocados. Com três pontos e dois gols de saldo, tem boas chances. Clique aqui e veja com mais detalhes.