Se no mundo real é a 7ª economia do planeta, no mundo virtual, representado pelo planeta Facebook, o Brasil foi o país que mais cresceu em 2012. Dos 201 milhões de brasileiros, 65 milhões possuem uma conta na rede social criada por Mark Zuckerberg, em 2004. O número representa uma atividade de 32,44% da população brasileira.
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A paisagem do Facebook passou por grandes transformações no ano passado. A América do Norte deixou de ser a 1ª posição no ranking dos continentes, caindo para a 3ª em número de usuários. Quem assumiu o topo foi a Ásia, que possui 278 milhões de pessoas conectadas. Porém, a penetração da rede social nos países asiáticos (6,88%) fica a frente apenas do continente africano, que possui 5,10% de participantes.
Em 2012, cerca de 30 milhões de brasileiros criaram um perfil no Facebook. O levantamento do site Social Bakers aponta que a perspectiva de crescimento da rede é positiva na América Latina, ultrapassando concorrentes como o Orkut na preferência dos internautas.
Paula Jung é doutora em Comunicação Digital pela PUCRS e estuda o comportamento do público em redes sociais. Segundo a consultora em comunicação digital, as principais características que ajudam a entender o fenômeno de crescimento brasileiro no Facebook são a socialização, o acesso a internet em casa e, por fim, os crescimento dos dispositivos móveis.
– Essa mudança que ocorreu nos últimos anos, com as pessoas conectadas em casa e os planos voltados para celulares fazem com que elas fiquem mais tempo online. Isso passou a ser um entretenimento nos finais de semana – explica.
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Paula ainda aponta a tendência que o brasileiro tem de humanizar as redes sociais, criando uma relação quase emocional com aquele universo. Quanto às marcas, o sucesso em números de seguidores vem de estratégias de marketing adotadas pelas empresas, que perceberam que naquele espaço estão falando com o público. De acordo com o site Social Bakers, as marcas nacionais mais seguidas são Guaraná Antarctica e Skol.
– O sucesso de uma marca na internet passa pelo engajamento das pessoas, perceber qual conteúdo o público prefere, fazer uma análise. O brasileiro criou uma relação peculiar com a internet – avalia.