A Seleção volta a campo às 16h deste domingo com a missão de arrancar os três pontos contra o Chile. Nenhum resultado senão a vitória interessa aos brasileiros, em quarto lugar na tabela das Eliminatórias e ameaçados de disputar uma vaga ao Mundial de 2002 na repescagem, em caso de novo fracasso. A confiança da torcida na Seleção já não é a mesma nos tempos de hoje, mas os cerca de 50 mil ingressos à venda para o jogo no Couto Pereira foram rapidamente esgotados. O apoio da massa, porém, dependerá de uma atuação convincente do Brasil. O técnico Luiz Felipe (foto) sabe que o jogo terá que ser decidido logo, sob pena de contar com um inimigo a mais nas arquibancadas em Curitiba. Para tal, Felipão cobrou muita marcação dos jogadores sobre os chilenos. A idéia e avançar a pressão sobre o campo adversário e surpreender com velocidade e passes curtos. As pretensões do treinador se justificam pela necessidade de um resultado positivo, e a confiança no êxito se baseia também nas credenciais dos chilenos. O time que a Seleção vai enfrentar já não tem mais chances de classificação, vem de técnico novo e totalmente descaracterizado. E Luiz Felipe terá a maioria dos atletas que considera titulares. A grande novidade na escalação está na zaga, onde Edmílson está confirmado no lugar de Roque Júnior, que recebeu o segundo cartão amarelo contra a Argentina e está suspenso. No ataque, cinco combinações diferentes foram testadas durante os treinos no Centro de Treinamento do Atlético-PR, e Felipão acabou escolhendo Edílson e Marcelinho, com Rivaldo, novamente, atuando no meio-campo. Cafu, que era dúvida por conta de dores musculares, vai jogar, apesar de Belletti ter se destacado bastante durante a semana. Agora, é partir para cima dos chilenos e espantar o fantasma da desclassificação.

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