O Brasil encerrou em grande estilo a participação na terceira etapa da Copa do Mundo de Natação Durban, na África do Sul, competição disputada em piscina curta (25 metros).

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Neste domingo, dia 7, três brasileiros saíram da disputa com medalhas. Thiago Pereira, de Volta Redonda (RJ), ficou com o ouro nos 400m medley com o tempo de 4min10s93, superando o antigo recorde sul-americano do colombiano Alejandro Bermudez – conquistado em 1998 com 4min16s74.

Thiago lutou braçada a braçada com o também brasileiro Lucas Salatta, que na véspera vencera os 200m medley. Salatta era o recordista brasileiro da prova, com 4min16s94, e ao terminar na terceira posição em Durban, também melhorou sua antiga marca, completando em 4min12s89. A medalha de prata ficou com o sul-africano Terence Parkin, que nadou a série da manhã, fazendo 4min12s62.

O Brasil conquistou mais uma medalha por intermédio de Eduardo Fischer, nos 200m peito. O catarinense fez o tempo de 2min11s49, atrás apenas do sul-africano Terence Parkin, com 2min10s12. A terceira colocação ficou com o também sul-africano Neil Versfeld, 2min12s59.

Outros dois nadadores ainda entraram na água neste domingo pelo Brasil na competição. Monique Ferreira, nos 200m borboleta, e Guilherme Guido, nos 100m costas, não conseguiram passar pelas eliminatórias. Monique terminou em nono lugar, com 2min19s18, enquanto Guido ficou em 11º, com 56s45.

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O resultado em Durban foi o mais forte da natação brasileira somando-se as três etapas disputadas. Na África do Sul, o Brasil subiu oito vezes no pódio: Thiago Pereira (ouro nos 400m medley e bronze nos 100m medley); Fischer (bronze nos 50m peito, prata nos 100m e 200m peito); Lucas Salatta (ouro nos 200m medley, bronze nos 400m medley e bronze nos 200m peito). De quebra, dois recordes sul-americanos foram superados: Thiago nos 400m medley e Lucas nos 200m, mesmo estilo.

Antes de Durban, ocorreram as etapas de Daejon, Coréia do Sul, e de Melbourne, Austrália. Agora o circuito irá para a Europa, em janeiro, terminando com a Super-final do Rio de Janeiro, de 6 a 8 de fevereiro.

Os três medalhistas brasileiros em Durban – Fischer, Salatta e Thiago – estão no Projeto Olímpico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, que engloba 15 nadadores com potencial olímpico disputa os Jogos Olímpicos de Atenas.