Sempre esperançoso, o Brasil encara os Jogos Olímpicos de inverno de PyeongChang-2018 com uma delegação composta por nove atletas, que deixaram para trás o forte calor do verão brasileiro para se aventurar em busca da glória no gélido inverno da Coreia do Sul.
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Em relação aos Jogos de Sochi de 2014, quando enviou à Rússia 13 atletas, o time Brasil encolheu. Na Coreia, a equipe será formada por nove atletas e um reserva: Isadora Williams (patinação artística), Edson Bindilatti, Odirlei Pessoni, Rafael Souza, Edson Martins e o reserva Erick Vianna (bobsled), Michel Macedo (esqui alpino), Jaqueline Mourão e Victor Santos (esqui cross-country) e Isabel Clark (snowboard).
A enxuta equipe brasileira chegou perto de sofrer a baixa de seu representante no esqui alpino.
Michel Macedo sofreu uma queda durante o treino de terça-feira e, após realizar exames de imagem, teve constatada uma inflamação no joelho, o que obrigará o atleta a perder as duas primeiras provas em que estava inscrito: o Combinado e o Super G. A comissão técnica brasileira torce para que o jovem de 19 anos tenha condições de disputar o Slalom Gigante e o Slalom Especial.
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Com pouca tradição nos esportes de inverno, as chances do Brasil de conquistar uma medalha em PyeongChang são remotas, mas o país compete para tentar melhorar seus principais resultados históricos.
O melhor resultado do país em Jogos de inverno pertence a Isabel Clark, experiente atleta do snowboard que conseguiu um impressionante 9º lugar em Turim-2006.
Em Sochi, Clark terminou a prova na 14ª colocação, sendo novamente a atleta do Brasil de melhor colocação nos Jogos.
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Na Coreia do Sul, quem também pode fazer um bom papel é a equipe brasileira de trenó 4-man, que hoje está entra as 20 melhores equipes do mundo. O objetivo agora é conseguir figurar entre os 15 melhores do planeta.
Mas, antes mesmo do início das competições, um brasileiro já teve motivos para comemorar. Ao chegar em PyeongChang, Edson Bindilatti recebeu a notícia de que será o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos, nesta sexta-feira.
Aos 38 anos, o atleta do bobsled participará de sua 4ª edição dos Jogos Olímpicos. Edson já havia sido parte da primeira equipe brasileira de bobsled, em Salt Lake City-2002, e também competiu em Turim-2006 e Sochi-2014.
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“Lembro de tudo o que passei lutando para que o bobsled não morresse no nosso país até chegar a esse momento, quando classificamos pela primeira vez uma equipe no 2-man. Com essa homenagem, fica ainda mais claro que tudo valeu a pena. É um sonho, sempre quis carregar a bandeira do meu país”, comemorou o baiano.
Os Jogos Olímpicos de PyeongChang serão disputados de 9 a 25 de fevereiro.
* AFP