Os governos do Brasil e dos Estados Unidos precisam remover barreiras antes de chegar ao desejado acordo de isenção de vistos, disse o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, em visita à capital norte-americana, Washington.

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Em entrevista coletiva concedida nessa quarta-feira, ao lado da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ele acrescentou que o fim da exigência não está próximo.

– Isso aí não será no curto prazo porque envolve uma série de aspectos que precisam ser muito bem examinados, inclusive um desequilíbrio muito grande entre o número de brasileiros que visitam os Estados Unidos e os [norte-] americanos que vão ao Brasil – disse o chanceler, lembrando que os dois países avançaram ‘significativamente’ na facilitação das viagens.

Nos dois casos, o tempo de espera de uma entrevista caiu, em média, de 120 a 140 dias para apenas um ou dois dias em decorrência das medidas de ampliação de quadros e infraestrutura nos consulados e das mudanças de procedimento.

Atualmente, o Brasil conta com dez representações nos Estados Unidos, enquanto o governo norte-americano anunciou que vai abrir mais duas representações no Brasil: em Belo Horizonte e em Porto Alegre.

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O Brasil já é o terceiro país em emissão de vistos norte-americanos no mundo, atrás apenas da China e do México. Só neste ano, mais 1 milhão de vistos foram concedidos.