Não foi sem muita emoção que o Brasil conquistou o título da Copa das Confederações neste domingo. A Seleção entrou como favorita para enfrentar os Estados Unidos, mas os norte-americanos mostraram a qualidade que permitiu à equipe despachar a Espanha – atual líder do ranking da Fifa. De virada, a equipe comandada por Dunga aplicou 3 a 2, com dois gols de Luís Fabiano e um do zagueiro Lúcio.

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No primeiro tempo, o Brasil dominou quase completamente. A Seleção teve mais posse de bola, criou mais chances de gol e teve maior número de escanteios. Mas não conseguiu o mais importante: o domínio no placar.

O primeiro gol da partida veio de um ataque norte-americano pela esquerda da defesa brasileira. Aos 10 minutos, em bola chutada para dentro da área, Dempsey apareceu e, com inteligência, desviou no cantinho do gol defendido por Júlio César.

O Brasil abusava das tentativas de cruzamento direto da intermediária dos Estados Unidos, sem chegar à linha de fundo. Como resultado, a zaga norte-americana – bem posicionada – não tinha dificuldades em cortar de cabeça.

O time também não soube aproveitar os espaços pela direita do ataque, sobretudo com Maicon. Quando tentou inverter o jogo, o Brasil criou boas chances. André Santos recebeu a bola dentro da área e desperdiçou a oportunidade mais clara do Brasil no primeiro tempo.

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A pressão brasileira cedia espaço para o contra-ataque norte-americano. Foi em uma dessas jogadas que os Estados Unidos ampliaram o placar. Aos 26 minutos, Donovan recebeu o passe e, em velocidade, aplicou um drible desconcertante em Ramires, mandando para o fundo das redes. Com dois gols, os surpreendentes norte-americanos saíram para o intervalo virtualmente como campeões.

Segundo tempo da virada

No segundo tempo, no entanto, o Brasil conseguiu o que parecia impossível. A virada começou de forma fulminante, com menos de um minuto. Na bola cruzada rasteira, Luís Fabiano dominou de costas para o gol e já virou chutando, descontando para o Brasil e garantindo a artilharia isolada da competição.

Aos 15 minutos, o lance mais polêmico do jogo. Kaká finalizou de cabeça na área dos Estados Unidos; a bola entrou, mas o juiz não viu, e goleiro norte-americano espalmou de dentro da meta.

Depois do susto, os Estados Unidos tentou retomar um pouco o controle do jogo e esfriar a Seleção Brasileira. Mas o empate verde-amarelo, de qualquer forma, viria logo depois, novamente com Luís Fabiano. Aos 28 minutos, o Brasil chegou pela esquerda com Robinho, no bate-rebate a bola tocou na trave, subiu e o artilheiro colocou de cabeça para o fundo das redes.

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Após o gol de empate, a pressão seguiu sendo brasileira, e a virada parecia questão de tempo. Dez minutos depois, aos 38 minutos, Lúcio arrematou de cabeça a bola cruzada de um escanteio e garantiu o título. Com a vantagem no placar, o Brasil apenas tocou bola e esperou o final do jogo.

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