O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou hoje que o Brasil tem proposto mais emissão de Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês), a moeda do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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– Isso significa uma nova moeda que entra em circulação. Isso é recurso nas mãos dos países que eles podem descontar – afirmou, após solenidade de sanção da lei que amplia o Supersimples.

Mantega também destacou que o Brasil tem defendido a ampliação de moedas que compõem a cesta do SDR. Atualmente, a cesta é composta por apenas quatro moedas: dólar americano, o iene, a libra esterlina e o euro.

– Estamos pleiteando que se coloquem mais moedas de países representativos economicamente, como o real e a moeda chinesa (Yuan) – afirmou.

Mantega disse não ter conhecimento se o FMI divulgará este mês os critérios para a inclusão de novas moedas na cesta que compõe os Direitos Especiais de Saque, conforme antecipou uma alta fonte do Fundo. O ministro lembrou que, na primeira fase da crise, em 2009, o FMI atendeu a demanda brasileira e injetou cerca de US$ 250 bilhões, com os SDRs, em bancos centrais do mundo inteiro para que fortalecessem suas reservas de divisas, aumentando a liquidez do sistema financeiro.

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