A natação brasileira conquistou 14 medalhas nesta quinta, no primeiro dia de finais do Campeonato Sul-Americano de Desportos Aquáticos. Foram oito ouros, quatro pratas e dois bronzes, além de três quebras de recordes de campeonato: Gabriella Silva nos 100m borboleta (1min02s16), Guilherme Roth nos 50m borboleta (24s24) e Rodrigo Castro nos 200m livre (1min51s02).

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Gabriela superou sua própria marca, obtida nas eliminatórias da véspera, com 1min02s24, quando melhorou em 56 centésimos o antigo tempo de Fabíola Molina, registrado durante do Sul-Americano de 2004, em Maldonado, no Uruguai.

– Estou muito surpresa com estes tempos, pois me sinto pesada, treinando para o Troféu Finkel de maio. Mas me senti muito bem na piscina e os resultados aconteceram. Espero fazer o mesmo no Finkel – disse Gabriela.

Já Roth estava radiante com sua vitória na prova inicial da competição e seu recorde nos 50m borboleta. O melhor tempo registrado na competição pertencia ao venezuelano Oswaldo Quevedo, que marcou 24s30 em 2000, em Mar del Plata.

– Treinei muito no ano passado para obter a vaga para cá. Este é meu principal título, já que nunca fora campeão sul-americano – disse Roth.

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Rodrigo foi outro surpreso com o bom tempo nos 200m livre, embora tenha marca melhor em sua carreira.

– Foi bom demais. Na altitude então, nem se fala – disse Rodrigo, sucessor na prova de Gustavo Borges, recordista de campeonato anterior, com 1m15s14, registrado em Belém, em 2002.

A prova mais emocionante foi os 100m peito, ganho por Eduardo Fischer por um centésimo numa dobradinha brasileira (1m03s17 a 1m03s18). A prata foi para Felipe Lima. Já nos 200m costas, Lucas Salatta superou o cansaço de uma viagem longa desde os Estados Unidos para obter a vitória, depois de chegar somente no fim da noite de quarta.