A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fechou acordos de “céus abertos” com o Canadá e o México. Na prática, a partir de agora não haverá mais limites ao número de voos entre o Brasil e os dois países. Os termos acertados na negociação são semelhantes aos do acordo firmado com os Estados Unidos este mês. O objetivo é aumentar o número de ligações aéreas internacionais e a quantidade de cidades brasileiras atendidas.
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– A expectativa é de que, com a eliminação que os acordos anteriores continham quanto ao número de voos e a quantidade de cidades que podiam ser atendidas, seja confirmado o aumento do volume de passageiros e da conectividade que já temos visto nos últimos anos – disse o superintendente de relações internacionais da Anac, Bruno Dalcolmo.
Até agora, havia um limite de sete frequências mistas (passageiros e carga) por semana entre o Brasil e o Canadá. Embora nenhuma empresa brasileira voe nessa rota, a aérea canadense Air Canadá já atingiu o limite da cota permitida ao país. O entendimento, além de acabar com a restrição de frequências, também estabeleceu a liberdade tarifária nos voos entre os dois países.
Já o acordo com o México, embora também busque dar maior abertura ao mercado, não permite aumento de capacidade nos aeroportos Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e da Cidade do México, por casa da infraestrutura desses terminais. O número de voos entre as demais cidades brasileiras e mexicanas, no entanto, foi liberado.
O acordo prevê ainda a possibilidade de arrendamento e intercâmbio de aviões entre empresas aéreas de ambos os países. Para Dalcolmo, o país deve atrair a atenção de empresas brasileiras a partir agora.
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