O pleito deste ano teve o menor percentual de votos nulos e brancos para presidente –2,8% de nulos e 1,6% de brancos–, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em comparação às eleições de 2002.

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Em relação ao pleito de 2018, houve queda de mais de 50% e 30%, respectivamente.

Entre as eleições majoritárias de 2002 e 2018, no entanto, os votos nulos cresceram 3,3%, enquanto os brancos aumentaram 8,1%. Já no segundo turno, no mesmo período, o crescimento de votos nulos foi de 128% e bateu recorde no pleito em que Jair Bolsonaro foi eleito.

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o número de brasileiros aptos a votar neste ano chegou à casa dos 156,5 milhões.

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No domingo (2), o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, realçou o baixo índice de votos brancos e nulos e disse que, embora falte análise mais aprofundada, isso explicaria a formação de filas em várias localidades pelo país durante a votação.

Moraes atribuiu esse baixo índice à polarização política, mas também a uma suposta maior confiança no processo eletrônico de votação.

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“Talvez tenha sido um dos motivos concorrentes para que tenha ocorrido filas em alguns locais”, disse. Moraes citou como outros motivos o tempo maior usado na urna para o eleitor confirmar o voto, além de muitos eleitores votarem nos mesmo horários, ocorrendo um pico de movimentação.

“[O baixo índice de nulos e brancos] é um dado interessantíssimo porque representa uma maior participação efetiva na escolha dos dirigentes do país”, disse.

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*Por Schirlei Alves 

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