O técnico do Figueirense destacou a força do seu grupo após a vitória por 1 a 0 sobre o Avaí, na noite do último domingo, na Ressacada. Estreante em clássicos, Branco disse que seu time chegou muito forte para a partida, que colocou o Furacão na briga pelo título turno do Catarinense.

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– Queria parabenizar o meu grupo que realmente hoje demonstrou a garra que a gente tem. Não só a parte técnica, física, mas a força mental também. Acho que nesse tipo de jogo temos que estar mentalmente fortes, e a gente chegou muito forte para esse jogo, sabíamos que era uma decisão e os caras foram bem demais. A equipe se portou bem, principalmente no segundo tempo. Parabenizar também o nosso torcedor que veio aqui, nos apoiou e acima de tudo, o mais importante, foram os três pontos que eram determinantes hoje – colocou o treinador.

Branco comentou sobre a alteração que fez no intervalo da partida. A entrada do meia Luiz Fernando no lugar do volante Toró, acabou resultando no gol da vitória alvinegra.

– O primeiro tempo a gente não tinha encaixado bem, eu precisava de um pouco mais de criatividade ali no meio. O Luiz é um jogador extremamente criativo, tanto que na minha mexida, aconteceu o gol. Foi um passe do Luiz para o Roni, que ele entrou e chutou na diagonal. Isso demonstra a força do nosso grupo, que a gente tem opções, qualidade. Todo mundo está de parabéns – disse.

Questionado se o Figueirense está ficando com a sua cara, Branco ponderou e falou que ainda é muito cedo para isso.

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– Temos pouco tempo de trabalho ainda, a gente trocou muito. Não é fácil pegar uma equipe que foi mudada radicalmente. Temos que ter tempo e a gente está formando a equipe durante o campeonato. Não só o Figueirense, como as outras equipes grandes também. Não só em Santa Catarina, mas no Brasil inteiro. Não é fácil ajustar a equipe dentro de um campeonato difícil como o Catarinense.

O comandante alvinegro finalizou a entrevista coletiva falando da importância dos próximos jogos para que o time siga com chances de brigar pelo título do turno da competição.

– No futebol a gente tem que ser realista, ter os pés no chão. Meu time não jogou a toalha, tanto é que estamos aí. Agora, se analisar friamente, em Chapecó (domingo, 5 de fevereiro), estávamos sete pontos atrás da Chapecoense, hoje estamos dois. Futebol é assim, você tem que estar sempre acreditando. Naquele dia estava muito mais difícil do que está hoje. temos que fazer o nosso papel, temos dois jogos pela frente e temos que conseguir a vitória – encerrou.