O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afirmou, na decisão que acarretou a prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, neste sábado (14), que o ex-ministro de Bolsonaro teria financiado ações ilícitas relacionadas à trama golpista em 2022. Moraes citou investigação da Polícia Federal (PF), segundo a qual Braga Netto levava dinheiro em espécie escondido em sacola de vinho para outros golpistas, com o objetivo de financiar operações.
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Braga Netto foi detido em casa, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, neste sábado. Além do mandado de prisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou buscas na residência do militar da reserva. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro.
De acordo com Moraes, surgiram “novos fatos” relacionados ao financiamento da trama golpista envolvendo o general da reserva Braga Netto, após o segundo depoimento do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.
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