O aumento do percentual de mercado nas regiões Sul e Sudeste está entre os principais ganhos do Bradesco com a aquisição do HSBC. Com o negócio, a instituição passa a deter 24% do número de agências no Sudeste e 23% no Sul, ante 20% e 18%, respectivamente. A transação também permite ampliar o foco do Bradesco no segmento de alta renda.

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HSBC vende filial brasileira ao Bradesco por US$ 5,2 bilhões

A aquisição de 100% das operações do HSBC no Brasil foi anunciada na madrugada desta segunda-feira por US$ 5,186. O valor foi considerado alto por analistas de mercado, visto que o HSBC havia apresentado prejuízo em 2014.

– Há uma baixa sobreposição de agências e clientes. O HSBC tem cerca de 1 milhão de correntistas na alta renda. Teremos ganhos de otimização de processos – afirmou Luiz Trabuco, diretor-presidente do Bradesco, em teleconferência com a imprensa na manhã desta segunda-feira.

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Segundo Trabuco, essa baixa sobreposição vai garantir um processo de integração mais confortável. A expectativa é que leve de três a quatro anos para que o Bradesco volte a rodar no mesmo fluxo que roda atualmente após o início dessa integração.

Foco no Brasil

Trabuco afirmou que o foco do Bradesco se mantém no mercado brasileira e que o ciclo de desaceleração econômica é visto como algo momentâneo.

– O atual ciclo econômico é passageiro. O país tem destaque no mundo em relação ao potencial, tamanho do PIB e valores democráticos e acreditamos nisso – afirmou.

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