A BR-280, na Serra de Corupá, voltou a ser liberada para veículos leves após quatro dias de interdição por causa de uma queda de barreira que bloqueou as duas pistas no Km 102 da rodovia federal. Após limpeza da via, o trânsito foi desbloqueado na noite de segunda-feira (27) no sistema pare e siga.
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A serra estava fechada desde a noite de quinta-feira (23) e, de acordo com Osvaldo Gonçalves, da Defesa Civil de Corupá, após o barranco ceder, não era possível passar nem a pé pelo local. Por causa das fortes chuvas que atingem a região Norte desde dezembro passado, em três meses, o trecho ficou interditado em pelo menos quatro oportunidades.
Vale destacar que, desde as primeiras ocorrências, veículos pesados estão proibidos de passar do Km 84 ao Km 111 da BR-280, que liga as cidades de São Bento do Sul e Corupá. A rota alternativa para os motoristas são a BR-470 e a Serra Dona Francisca.
Pontos que registraram estragos
Os pontos que tiveram estragos ficam nos km 77, 78, 81, 84, 85, 86, 89, 92, 93, 96 (com duas ocorrências), 97 (duas ocorrências), 98, 100 (duas ocorrências), 101 e 102 (uma ocorrência).
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A primeira ocorrência de maior impacto registrada na BR-280 foi em dezembro de 2022, quando uma cratera se abriu e dividiu a pista ao meio no Km 97. Por causa disso, a rota ficou interditada entre os Kms 84 e 111.
BR-280 teve 18 ocorrências na Serra de Corupá por causa das chuvas em três meses
Em seguida, no dia 30 de janeiro, houve outro bloqueio no Km 78 após um novo deslizamento de terra. No dia seguinte, à tarde, a via foi liberada, mas registrou novos estragos e foi interditada novamente durante a noite do mesmo dia.
Em seguida, no dia 30 de janeiro, houve outro bloqueio no Km 78 após um novo deslizamento de terra. No dia seguinte, à tarde, a via foi liberada, mas registrou novos estragos e foi interditada novamente durante a noite do mesmo dia.
Medidas de contenção
Como solução, além das interdições e obras emergenciais que já ocorrem na pista, o DNIT executa medidas de contenção de encostas e construções de barreiras após diversos desmoronamentos.
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O órgão explica que a geografia desses locais, com trechos de serra, vales e encostas íngremes são os fatores que podem explicar esses constantes estragos na pista.
Os trabalhos de recuperação acontecem do lado de fora da via e, portanto, não afetam o trânsito. No entanto, os motoristas devem estar atentos devido à sinalização provisória, movimentação de maquinário e falta de acostamentos em alguns segmentos.
Veja os trabalhos feitos na BR-280 quilômetro a quilômetro.
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