A Bolsa de São Paulo (Bovespa) teve o pior primeiro trimestre em 18 anos. A perda no período foi de 7,55%. Nesta quinta-feira, a bolsa subiu pela terceira vez seguida, com alta de 0,57%, mas não foi suficiente para impedir a baixa em março, que foi de 1,87%. Os negócios somaram R$ 6,78 bilhões, e as ações da Eletrobrás foram destaque da jornada. Apesar de um prejuízo de R$ 10, 5 bilhões no último trimestre de 2012, o maior da história entre as companhias de capital aberto, os papéis da empresa dispararam 16% (PNA) e 12% (ON). Esse desempenho foi motivado pela apresentação de um plano de investimento, no qual a Eletrobrás pretende reduzir 30% dos custos nos próximos três anos.

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No câmbio, o dólar encerrou praticamente estável no mercado à vista da BM&F Bovespa, no qual foi negociado a R$ 2,017 e avançou 2,05% em março. No Banco Central, a Ptax fechou o mês em R$ 2,0138. Junto com o ouro, que subiu 2,58% no período, a moeda norte-americana liderou o ranking das aplicações em março.

Na Europa, os pregões tiveram desempenho misto, com destaque para alta de 2,3% em Atenas. Nos EUA, Wall Street subiu 0,36%, superando novo recorde histórico. O índice Dow Jones encerrou o mês com inéditos 14.578 pontos, o que representa altas de 3,73% em março e de 12,68% no acumulado do ano.