A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) reagiu à série de medidas anunciadas pelos países europeus e encerrou o pregão desta segunda-feira em alta de 14,66%. O Ibovespa, mais importante índice do país, atingiu 40.829 pontos.

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A mínima do dia foi registrada na abertura, aos 35.609 pontos. O volume financeiro foi de R$ 5,247 bilhões, com 323.977 negócios realizados.

O dólar comercial encerrou em baixa de 7,30% nesta segunda-feira, cotado a R$ 2,145 para a venda no mercado interbancário de câmbio.

O Banco Central do Brasil anunciou nesta segunda-feira que decidiu implementar um “programa de liberação integral dos recolhimentos compulsórios” – recursos que os bancos são obrigados a retirar do sistema e deixar depositado no BC. Segundo a autoridade monetária, a decisão libera até R$ 100 bilhões.

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Na Europa, o governo alemão aprovou um pacote de resgate aos bancos nacionais com volume total de 470 bilhões de euros, o maior programa de ajuda desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, também anunciou o plano do governo de seu país para garantir os empréstimos entre bancos. A ação deve envolver 320 bilhões de euros.

Com as medidas, as bolsas no continente encerraram em forte altas, após uma semana histórica de perdas. Em algumas das principais bolsas, a valorização ultrapassou os 10% no fechamento. Foi o caso da bolsa de Frankfurt, a principal da Alemanha, que fechou em alta de 11,4%. Em Paris, o índice CAC-40 teve valorização de 11,18% – a maior alta percentual em 20 anos. Em Madri, o Ibex subiu 10,65%. Em Londres, a alta foi um pouco menor e ficou em 8,26%.

Gráfico: entenda a crise financeira